sexta-feira, 17 de julho de 2015

Praça da Glória recebe lançamento do Predar

Projeto de Educação Ambiental é uma parceria entre a Prefeitura de Contagem e a ABFPAR

Jéssica Gabrielle 

 

Alunos das escolas municipais Vasco Pinto da Fonseca, José Ovídio Guerra e crianças da Casa de Apoio do Eldorado participaram na sexta-feira (10/7), na praça da Glória, do lançamento do Projeto de Educação Ambiental com Aves de Rapina em Contagem (Predar/Contagem).
O projeto é resultado da parceria entre a Prefeitura de Contagem e a Associação Brasileira de Falcoeiros e Preservação de Aves de Rapina (ABFPAR) e tem como objetivo realizar atividades de educação ambiental para a população, demonstrando conceitos básicos da biologia de uma ave de rapina e a sua respectiva importância no ecossistema.
Durante o evento, a prefeitura lançou também a campanha educativa "Cerol Nunca", que busca conscientizar a população para o uso indevido de cerol, linhas chilenas e os problemas que eles causam.
O prefeito Carlin Moura destacou a importância da preservação da natureza e das aves de rapina e orientou as crianças a não utilizarem cerol. "É muito importante manter a cidade limpa e a natureza preservada. As águias, falcões e corujas que vocês viram aqui vivem em nossa cidade, especialmente, em nossos parques e nas áreas ambientais, por isso preservar esses locais é fundamental para manter o equilíbrio. Está chegando o período de férias e vocês vão brincar de papagaio, mas precisam lembrar de uma coisa muito importante, não usar cerol".
Outras regiões da cidade, além do Eldorado, também receberão ações do projeto, como conta o presidente da Conparq, José Carlos Gomes. "Iniciamos na praça da Glória, na região do Eldorado e vamos levar o Predar para outras praças, parques e também escolas de Contagem. Nosso objetivo é conscientizar a população, principalmente as crianças. Esperamos que elas se tornem agentes multiplicadores do projeto em suas casas e seus bairros".
O presidente da ABFPAR, João Paulo Diogo Santos, explicou que Contagem foi a primeira cidade do Brasil a receber o Predar e contar com o apoio da prefeitura foi muito importante para a associação. "Esse evento marca o início de uma grande parceria, na qual os grandes beneficiados serão as aves de rapina e a população".
Aluno da Escola Municipal Vasco Pinto da Fonseca, Yago Felipe Ribeiro, 8, conta o que aprendeu no evento. "Não podemos usar cerol, porque pode cortar as asas dos pássaros e ferir algum motoqueiro". Ariele Xavier, 11, estuda na Escola Municipal José Ovídio Guerra e também aprendeu sobre os problemas causados pelas linhas cortantes. "Achei o evento muito legal. Aprendi que não podemos usar linha chilena e cerol na hora de soltar papagaio, para não machucar os animais e as pessoas".
Além da apresentação da Associação Brasileira de Falcoeiros, o evento contou com a participação da 2ª Cia de Missões Especiais da PMMG, que realizou uma palestra antidrogas e uma apresentação com cães treinados. O Predar conta ainda com o apoio da Guarda Municipal Ambiental (GMA), das secretarias municipais de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Educação, Esporte Lazer e Juventude, Comunicação e Transparência e da empresa Gavilan Serviços Ambientais.
Estiveram presentes ao lançamento o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Antônio Carlos Gama; o chefe de gabinete, Farley Lima; o vice-presidente da Conparq, Bruno Bianor; o secretário-adjunto de Esporte Lazer e Juventude, Carlos Xavier; o administrador da Regional Eldorado, Renato Barros; e o vereador Beto Diniz.
Legislação
De acordo com a Lei Municipal nº 4.621, de 30/9/2013, que alterou a redação da Lei Municipal nº 3.758, de 5/11/2003, "ficam proibidos, no âmbito do município, a industrialização, a comercialização, o armazenamento, o transporte, a distribuição, a manipulação e o uso de cerol, "linha chilena" ou de qualquer material cortante utilizado para empinar papagaios, pipas, pandorgas ou semelhantes, bem como o uso destes materiais nas próprias e rabiolas".
Além de ter o objeto apreendido, quem infringir a legislação e fizer uso do cerol ou da linha chilena fica sujeito a ser encaminhado à autoridade policial e ao pagamento de multa no valor de R$ 500,00. Se o infrator for menor de idade, o responsável legal responderá por ele, sem prejuízo do encaminhamento ao Conselho Tutelar. A lei ainda prevê que, em caso de reincidência, a multa será equivalente ao dobro da aplicada anteriormente.
Além disso, o estabelecimento comercial que descumprir a lei pode ter o alvará de localização e funcionamento cassados pelo órgão público competente.
   
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REPÓRTER: Camila Ribeiro   FOTO CRÉDITO: Jéssica Gabrielle   
PUBLICAÇÃO: 14/07/2015 11:36:37

 

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