sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Musicalização trabalha sentidos nas crianças do Cemei Dona Alice

Crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Dona Alice Ferreira França, no bairro JK, se soltaram em mais uma atividade para desenvolvimento da Linguagem Musical. Elas receberam, nesta semana,a ilustre visita do cantor e compositor Paulo Lobão, que acompanhado de violão e outros instrumentos musicais não convencionais, levou a meninada ao deleite durante a sua tradicional contação de histórias.

A atividade, promovida pela Secretaria de Educação (Seduc), integra a ampla formação continuada para profissionais da Educação Infantil, que teve início em julho e vai até dezembro no município. Assim, a formação proporciona não só discutir a teoria com os professores como, também, colocá-la em prática com as crianças.
Além da musicalização na Educação Infantil, também integra o conteúdo: Projeto Político Pedagógico; Possibilidades para desenvolver o raciocínio lógico-matemático em crianças de 0 a 6 anos; Desafios e perspectivas na Linguagem Oral e Escrita; Inclusão, relações étnico-raciais, sexualidade e gênero; Aprimoramento da Linguagem Oral e Consciência Fonológica das Crianças e História em movimento.

Novos conhecimentos aprimoram atendimento a estudantes autistas em escolas da prefeitura


A Secretaria de Educação de Contagem (Seduc), dentro da política de inclusão, promoveu mais um momento de formação para profissionais que atuam com estudantes com deficiência. Dessa vez, o foco foi o autismo, tema explorado durante palestra ministrada pela professora e doutora da Universidade de Huelva, de Portugal, Nora Cavaco, para cerca de 70 pessoas, na sede administrativa da Funec, no último dia 25.

Além de dirigentes, professoras e pedagogas, mães de educandos autistas também tiveram oportunidade de adquirir novos conhecimentos para aprimorar o relacionamento com pessoas que apresentam esse Transtorno Invasivo do Desenvolvimento. Atualmente, a rede de escolas da prefeitura de Contagem atende cerca de cem estudantes com autismo.

Durante a palestra, a especialista portuguesa compartilhou experiências de convivência com autistas; explicou os diagnósticos e a dificuldade de relatar a síndrome. “O autismo não é uma doença, como alguns pensam, por isso não há cura, e sim tratamento. Quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico, melhor é para qualidade de vida da criança e dos familiares”, explicou Nora Cavaco.

Família - Como a finalidade da formação é aprimorar continuamente a relação entre o educador e a criança autista na escola, a psicopedagoga e psicanalista, Ângela Matilde Soares, falou da importância da parceria com familiares. “O que é desenvolvido com estudante em sala de aula deve ser levado ao conhecimento dos pais, pois do contrário, poderá ser desconstruído em casa”.

Após o término da palestra, os participantes se mostraram satisfeitos pelo que viram, ouviram e aprenderam. A professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Escola Municipal Professor Wancleber Pacheco, Estela Martins Pereira, aprovou a forma adotada pela palestrante para explorar o assunto. “Nora citou o aspecto de autismo de modo geral, e não apenas o autismo clássico. Com isso, mostrou uma estratégia de trabalho. Abriu também um novo olhar para a diversidade, mostrando que há peculiaridades em cada caso”.

Mãe do estudante do Anexo Mariângela Bonfim Frederico, no bairro Monte Castelo, João Pedro, 6 anos, Josiane Correa aprovou a iniciativa da Seduc de promover uma formação específica sobre autismo para que os educadores possam ter mais facilidade caso entre seus estudantes. De acordo com ela, por falta de conhecimento, médicos demoraram quatro anos para chegar ao diagnóstico de autismo do filho. “Estou vendo o lado do educador. Pude, também, expor a minha opinião sobre o que ocorre. Meu filho tem que saber conviver com as outras pessoas, e não os outros têm que se adaptar a ele”, disse.



quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Seminário Pnaic leva professores a refletir sobre educação inclusiva


A partir da proposta de uma educação de qualidade, Contagem trabalha para assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 1º ciclo. Nessa perspectiva, quase 500 professores de mais de 60 escolas da prefeitura já aderiram ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), beneficiando aproximadamente 6 mil estudantes do ciclo de alfabetização.
Os professores alfabetizadores recebem formação específica em alfabetização e matemática desde 2013. Participam de curso presencial de dois anos, com carga horária de 120 horas por ano, baseado no Pnaic, cuja metodologia propõe estudos e atividades práticas. Os encontros são conduzidos por orientadores de estudo, também educadores da rede municipal de ensino de Contagem, que por sua vez, passam por curso específico ministrado pela UFMG.
No último dia 23/08, os profissionais alfabetizadores se reuniram para tratar dos “Desafios da Educação Inclusiva”, em um seminário promovido pela Secretaria de Educação (Seduc), no centro de eventos Multispace, no Bairro Jardim Riacho. A palestra foi conduzida pela Professora doutora da Faculdade de Educação da UFMG, Valéria Resende, que destacou em sua palestra o desafio da “educação inclusiva”: A diferença como condição para o trabalho pedagógico.
Superação - A apresentação teatral com a Trupe Alegria em Movimento, da Fundação de Atendimento Especializado de Nova Lima (Faenol) também levou os professores a refletirem sobre as possibilidades de uma sociedade mais inclusiva. Coordenado pelo escritor e contador de histórias, Gustavo Gaivota, o grupo mostrou que todos são capazes, dentro de suas limitações físicas e cognitivas. Com performances variadas, cada um a seu modo, exibiu talento e emocionou o público, arrancando aplausos e risadas da plateia.
Êxito - O objetivo do Pnaic é formar educadores críticos, que proponham soluções criativas para os problemas enfrentados pelas crianças em processo de alfabetização. Formação que é aprovada por quem milita na área, a exemplo de Violeta Norberto Lagares, 49 anos e 27 na rede da prefeitura de Contagem. Professora na Escola Municipal Randolfo José da Rocha, no bairro Eldorado, ela elogia as atividades teóricas e práticas aliadas ao curso do Pnaic. “Apesar da longa vivência de sala de aula, a formação é bastante enriquecedora”.
A colega de profissão, Tânia Torquetti, 52, que atua na regência da Escola Municipal Professor Wancleber Pacheco, no bairro Tijuca, também está encantada com a metodologia do Pnaic. “Na minha opinião, essa formação deveria ser estendida também para professores que trabalham com o 2º ciclo, pois nos faz refletir o tempo todo sobre as práticas pedagógicas. Eu mesma, estou adaptando muitos conceitos aprendidos no Pnaic com estudantes de 5º ano, em uma escola estadual, onde também dou aulas”, enfatizou a educadora efetiva na rede municipal de ensino há cinco anos.





sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Contagem regulariza conveniadas na Educação Infantil

 
No mês de aniversário de Contagem, a população foi contemplada com mais um presente do atual governo . Na tarde dessa terça-feira (19/8), a prefeitura, juntamente com a Secretaria de Educação e o Conselho Municipal de Educação (Cmec), certificou a autorização de funcionamento de 20 creches conveniadas, que se encontravam irregulares. A solenidade, no auditório, reuniu mais de cem pessoas e autoridades, dentre elas o prefeito Carlin Moura, secretários, vereadores e líderes comunitários envolvidos com a causa da educação infantil.

Com a regularização, todas as 26 creches parceiras da prefeitura - que juntas atendem atualmente cerca de 3 mil crianças de zero a cinco anos - agora estão regulamentadas, conforme preconiza o Decreto Municipal 788/2007. Significa que estão em dia com a documentação, funcionando em espaços físicos apropriados e também com profissionais capacitados. A regularização ainda as credencia para recebimento de repasses de verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O prefeito Carlin Moura, ao falar da importância do zelo com a educação infantil, destacou que “ as crianças correspondem ao maior patrimônio da sociedade”. A regulamentação das creches caminha também com o Brasil, moderno e republicano, dos dias atuais, observou o prefeito. “Ao defendermos ética e transparência na política, precisamos de ações, esforço, trabalho coletivo e, sobretudo, seguir normas e leis”.
Parceria importante - Assegurar vaga escolar para toda criança de quatro e cinco anos de Contagem, até 2016, é uma das principais metas da atual gestão. Nessa perspectiva, o prefeito lembrou que dos 14 Centros Municipais de Educação Infantil (Cemei's) previstos, três já foram entregues, outros quatro devem ser inaugurados até o final de 2014, e os outros sete, nos próximos dois anos. Apesar dos investimentos na melhoria e expansão da oferta de ensino para crianças pequenas, Carlin Moura informou que o município, sozinho, não consegue atender toda a demanda. “Precisamos muito de vocês para cumprir essa meta de 2016. Queremos ampliar vagas, não só com vocês mas com outras credenciadas que possam surgir”. 
O secretário de Educação, José Ramoniele Raimundo do Santos ( Professor Ramon), também enfatizou o papel das creches comunitárias. “ A unidade conveniada ajuda a prefeitura a atender a população onde ainda não pode chegar um equipamento público. Por isso, enquanto gestores, somos corresponsáveis pelos serviços ofertados por essas unidades ”.
A presidente do Movimento de Luta Pró- Creche, Maria Dolores Lima de Paiva, que também prestigiou a solenidade de entrega dos certificados , disse que a regularização das creches conveniadas é vitória para toda comunidade. “ Ganha a população, por ter escolas regulamentadas; as próprias unidades, por assegurarem recursos do Fundeb e a prefeitura, por ter parceiros funcionando dentro da lei”.
Ao falar em nome das 20 unidades que receberam o certificado de regularidade, Geraldo Amaral , do Centro de Educação Infantil Jardim das Oliveiras, disse que o setor se sentia “valorizado pelo atual governo”. Disse ainda estar orgulhoso pelo reconhecimento. “Esse certificado é muito mais do que um papel, é troféu para cada creche aqui hoje representada”.
Conselho - Além da Secretaria de Educação, o Conselho Municipal de Educação e a equipe da Vigilância Sanitária foram fundamentais para regularização das creches comunitárias. O trabalho foi árduo e durou aproximadamente um ano. “Montamos uma verdadeira força-tarefa para assessorar as unidades. Como percebemos que existiam muitas dificuldades, na maioria das vezes nosso atendimento foi individualizado para ajudá-las na conquista desse credenciamento “, informou a presidente do Cmec, Galdina Arrais.




Programa de Leitura amplia conhecimentos de estudantes durante visita ao Gentil Diniz



Aprendizado, diversão, cultura, meio ambiente, geografia, história e muito mais, estiveram presentes na excursão de 240 estudantes de escolas da Prefeitura de Contagem, em visita ao Parque Ecológico Gentil Diniz, no último dia 20/08. O evento, realizado pela Secretaria de Educação (Seduc), por meio do Programa de Leitura Contagem das Letras, envolveu os projetos Estação das Letras e Trilhas da História, que se uniram para apresentações artísticas e culturais.
 
Cerca de 240 educandos das Escolas Municipais Albertina Alves do Nascimento, Domingos Diniz Moreira, Eli Horta Costa e Nossa Senhora , se revezaram, nos turnos da manhã e tarde, para conhecer de perto um pouco mais sobre a história de Contagem. Durante o tour pelo parque, além da visita ao casarão estilo colonial, do século XIX, o grupo de crianças participou de oficina artística com jogo de quebra-cabeça e desenho de abóbora, na Casa Verde; se interagiu com contadoras de causos folclóricos, por meio de danças e cantorias, no Bambuzal; e ainda, percorreu a “Rua dos Escravos” - caminho de pedras construído pelos escravos, no século XVIII. 
Para a professora do 1° Ano do 2° Ciclo, na escola Eli Horta, Simone Gomes Pimenta, que acompanhou seus estudantes ao passeio, atividades práticas sempre contribuem muito para enriquecer conteúdos. “Acho que quando se aprende na prática e faz um trabalho de campo, eles aprendem mais e com maior prazer”, disse.




quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Camaleão desperta arte entre estudantes da prefeitura

Projeto nasceu na E.M. Maria de Matos Silveira, mas foi ampliado, e hoje integra as ações do Programa de Educação Integral em Contagem, numa parceria entre Seduc e Fundac.
Thalita Laila Gonçalves é estudante da Escola Municipal Professora Maria de Matos Silveira, na Vila Pérola, região da Ressaca, em Contagem, tem 14 anos, e está sempre de bem com a vida. Ela “adora dançar”e conviver com colegas dentro e fora de sala de aula. Considera a dança “ uma terapia e uma forma de se expressar”. Igor Peres de Oliveira, 17 anos, também já estudou na EM. Maria de Matos. Há cinco anos se dedica ao teatro. Sonha em se tornar um “ator profissional ”. Quer fazer faculdade de artes cênicas.
Além de serem jovens e amantes da arte, ambos integram o Projeto Camaleão – Arte na Escola, iniciativa de um grupo de professoras da EM. Maria de Matos, em 2005. “ A ideia era incentivar entre os estudantes atividades de pesquisa, criação, interpretação e desenvolvimento de habilidades por meio de oficinas de teatro, literatura, música e dança” revelam as idealizadoras Nádia Rodrigues dos Santos da Cruz, Marilda Ramos Aguilar e Adriana Alves Fonseca.


Parceria Educação e Cultura - O Camaleão alçou voos mais altos e chegou a outras duas escolas da rede da prefeitura: Sócrates Mariani Bittencourt, no Bairro Novo Eldorado, e Nossa Senhora Aparecida, no Industrial. Atualmente, 150 crianças e jovens das três escolas exercitam suas habilidades artísticas, no contraturno escolar, duas vezes por semana.
O projeto saiu do trabalho isolado em apenas uma escola da rede e passou a compor uma das ações do Programa de Educação Integral no município, numa parceria entre a Secretaria de Educação e Fundação de Cultura de Contagem”. A declaração é do secretário de Educação, José Ramoniele Raimundo dos Santos (Ramon), ao destacar a contribuição do projeto na formação humana dos estudantes atendidos.


Autoestima - Prestes a completar dez anos, o trabalho do projeto já resultou em uma série de produções de espetáculos. “ E os estudantes de Contagem “fizeram bonito”, durante as apresentações em palcos do município e de outras cidades da região metropolitana, revelam com orgulho, as coordenadoras.
Orgulho que impera também entre os participantes do Camaleão . “É muito bom olhar para plateia a cada espetáculo e receber os aplausos da minha mãe e do restante da família. É um sentimento indescritível”, confidencia o jovem Igor Peres de Oliveira . “O projeto faz parte da minha vida há muito tempo. Antes de começar frequentar as atividades, já conhecia o trabalho porque minha tia frequentou o Camaleão durante oito anos. Prá mim, o Camaleão é a minha segunda família”, diz Thalita Laila Gonçalves, demonstrando grande carinho e satisfação pelo projeto.