Projeto nasceu na E.M. Maria
de Matos Silveira, mas foi ampliado, e hoje integra as ações do
Programa de Educação Integral em Contagem, numa parceria entre
Seduc e Fundac.
Thalita
Laila Gonçalves é estudante da Escola Municipal Professora
Maria de Matos Silveira, na Vila Pérola, região da Ressaca, em
Contagem, tem 14 anos, e está sempre de bem com a vida. Ela “adora
dançar”e conviver com colegas dentro e fora de sala de aula.
Considera a dança “ uma terapia e uma forma de se expressar”.
Igor Peres de Oliveira, 17 anos, também já estudou na EM. Maria de
Matos. Há cinco anos se dedica ao teatro. Sonha em se tornar um
“ator profissional ”. Quer fazer faculdade de artes cênicas.
Além
de serem jovens e amantes da arte, ambos integram o Projeto
Camaleão – Arte na Escola, iniciativa de um grupo de professoras
da EM. Maria de Matos, em 2005. “ A ideia era incentivar entre os
estudantes atividades de
pesquisa, criação, interpretação e desenvolvimento de
habilidades por meio de oficinas de teatro, literatura, música e
dança” revelam as idealizadoras Nádia Rodrigues dos Santos da
Cruz, Marilda Ramos Aguilar e Adriana Alves Fonseca.
Parceria
Educação e Cultura -
O Camaleão alçou voos mais altos e chegou a outras duas escolas
da rede da prefeitura: Sócrates Mariani Bittencourt, no Bairro Novo
Eldorado, e Nossa Senhora Aparecida, no Industrial. Atualmente, 150
crianças e jovens das três escolas exercitam suas habilidades
artísticas, no contraturno escolar, duas vezes por semana.
“O
projeto saiu do trabalho isolado em apenas uma escola da rede e
passou a compor uma das ações do Programa de Educação Integral
no município, numa parceria entre a Secretaria de Educação e
Fundação de Cultura de Contagem”. A declaração é do
secretário de Educação, José Ramoniele Raimundo dos Santos
(Ramon), ao destacar a contribuição do projeto na formação
humana dos estudantes atendidos.
Autoestima
-
Prestes a completar dez anos, o trabalho do projeto já resultou em
uma série de produções de espetáculos. “ E os estudantes de
Contagem “fizeram bonito”, durante as apresentações em palcos
do município e de outras cidades da região metropolitana, revelam
com orgulho, as coordenadoras.
Orgulho
que impera também entre os participantes do Camaleão . “É muito
bom olhar para plateia a cada espetáculo e receber os aplausos da
minha mãe e do restante da família. É um sentimento
indescritível”, confidencia o jovem Igor Peres de Oliveira . “O
projeto faz parte da minha vida há muito tempo. Antes de começar
frequentar as atividades, já conhecia o trabalho porque minha tia
frequentou o Camaleão durante oito anos. Prá mim, o Camaleão é a
minha segunda família”, diz Thalita Laila Gonçalves, demonstrando
grande carinho e satisfação pelo projeto.