A partir da proposta de uma educação de
qualidade, Contagem trabalha para assegurar que todas as crianças
sejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 1º
ciclo. Nessa perspectiva, quase 500 professores de mais de 60 escolas
da prefeitura já aderiram ao Pacto Nacional pela Alfabetização na
Idade Certa (Pnaic), beneficiando aproximadamente 6 mil estudantes do
ciclo de alfabetização.
Os professores alfabetizadores recebem formação específica em alfabetização e matemática desde 2013. Participam de curso presencial de dois anos, com carga horária de 120 horas por ano, baseado no Pnaic, cuja metodologia propõe estudos e atividades práticas. Os encontros são conduzidos por orientadores de estudo, também educadores da rede municipal de ensino de Contagem, que por sua vez, passam por curso específico ministrado pela UFMG.
Os professores alfabetizadores recebem formação específica em alfabetização e matemática desde 2013. Participam de curso presencial de dois anos, com carga horária de 120 horas por ano, baseado no Pnaic, cuja metodologia propõe estudos e atividades práticas. Os encontros são conduzidos por orientadores de estudo, também educadores da rede municipal de ensino de Contagem, que por sua vez, passam por curso específico ministrado pela UFMG.
No último dia 23/08, os profissionais
alfabetizadores se reuniram para tratar dos “Desafios da Educação
Inclusiva”, em um seminário promovido pela Secretaria de Educação
(Seduc), no centro de eventos Multispace, no Bairro Jardim Riacho. A
palestra foi conduzida pela Professora doutora da Faculdade de
Educação da UFMG, Valéria Resende, que destacou em sua palestra o
desafio da “educação inclusiva”: A diferença como condição
para o trabalho pedagógico.
Superação - A apresentação teatral com a
Trupe Alegria em Movimento, da Fundação de Atendimento
Especializado de Nova Lima (Faenol) também levou os professores a
refletirem sobre as possibilidades de uma sociedade mais inclusiva.
Coordenado pelo escritor e contador de histórias, Gustavo Gaivota, o
grupo mostrou que todos são capazes, dentro de suas limitações
físicas e cognitivas. Com performances variadas, cada um a seu modo,
exibiu talento e emocionou o público, arrancando aplausos e risadas
da plateia.
Êxito - O objetivo do Pnaic é formar educadores
críticos, que proponham soluções criativas para os problemas
enfrentados pelas crianças em processo de alfabetização. Formação
que é aprovada por quem milita na área, a exemplo de Violeta
Norberto Lagares, 49 anos e 27 na rede da prefeitura de Contagem.
Professora na Escola Municipal Randolfo José da Rocha, no bairro
Eldorado, ela elogia as atividades teóricas e práticas aliadas ao
curso do Pnaic. “Apesar da longa vivência de sala de aula, a
formação é bastante enriquecedora”.
A colega de profissão, Tânia Torquetti, 52, que
atua na regência da Escola Municipal Professor Wancleber Pacheco, no
bairro Tijuca, também está encantada com a metodologia do Pnaic.
“Na minha opinião, essa formação deveria ser estendida também
para professores que trabalham com o 2º ciclo, pois nos faz refletir
o tempo todo sobre as práticas pedagógicas. Eu mesma, estou
adaptando muitos conceitos aprendidos no Pnaic com estudantes de 5º
ano, em uma escola estadual, onde também dou aulas”, enfatizou a
educadora efetiva na rede municipal de ensino há cinco anos.
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