Professora
regente da turma premiada, Sílvia Cristina Ferreira conta que o
estudo sobre plantas e tipos de solo começou em fevereiro, no início
do ano letivo. Após participar de palestras, rodas de conversa,
assistir a vídeos e realizar plantio de mudas, seguido de observação
em casa e na escola, a turma optou em direcionar o estudo para
plantas “popularmente conhecidas como remédios”.
“ A
escolha não foi aleatória. Os meninos ficaram interessadíssimos ao
saberem que algumas plantas têm efeitos medicinais”, diz a
professora. Das 22 espécies levantadas na pesquisa, os alunos
escolheram, por meio de votação, aprofundar o estudo sobre seis
plantas: arruda, amora, bálsamo, quebra-pedra, cana de macaco e
hortelã comum.
O
aprofundamento incluiu construção de portfólio, aplicação de
questionários na comunidadade para levantar opinião e
conhecimento sobre plantas medicinais, além de confecção de
herbário, catalogado com o nome popular e científico de cada
planta.
“ Achei
muito interessante saber que muitas vezes a gente pode substituir um
comprimido por um chá, o que é muito mais saudável”, relatou a
estudante Débora Natiele Machado dos Santos, 10 anos. Das plantas
estudadas, a arruda foi a que mais lhe chamou atenção por causa da
indicação para tratamento de conjuntivite.
O colega
Ryan Fernandes Henriques, de 10 anos, também se encantou com o
estudo sobre as ervas medicinais. “ Nunca tinha ouvido falar em
cana de macaco e muito menos quebra-pedra”, destacou o estudante
morador do bairro Sapucaias, que sonha em ser cientista.
O projeto
“Conhecendo e trabalhando a importância das Plantas Medicinais”
envolveu toda a comunidade escolar durante mais de seis meses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário