sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Funec forma 86 alunos dos cursos do EJA/FIC

Modalidade atende pessoas que querem terminar a educação básica e aprenderem uma profissão

Romualdo Mattos
Mais uma vitória para a educação de Contagem. Aconteceu na quinta-feira (1º/10) a formatura de 86 alunos da Educação de Jovens e Adultos / Formação Inicial Continuada (EJA/FIC), cursos voltados para pessoas que querem completar a educação básica e se qualificarem profissionalmente. Os cursos foram realizados em seis escolas do município, em uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação, a Fundação de Ensino de Contagem (Funec), por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Os alunos dos cursos de Operador de Computador, Operador de Caixa, Confeccionador de Bijuterias, Promotor de Vendas e Fotógrafo iniciaram as aulas em 23 de fevereiro deste ano e tiveram carga horária de 200 horas, distribuídas ao longo do ano, em 2 dias por semana.
O vice-prefeito de Contagem, João Guedes, homenageou os formandos pela conquista do certificado e do aprendizado de uma profissão. "Fico extremamente feliz em ver pessoas que estão claramente pensando e trabalhando por um Brasil melhor. Qualificar-se é o melhor caminho para isto. Agradecemos ao prefeito Carlin Moura por ter reaberto a Funec em seu primeiro ato de governo, proporcionando educação de qualidade, para jovens e adultos".
Para o presidente da Funec, Hugo Vilaça, ver novos profissionais sendo formados em Contagem é muito gratificante para a gestão pública. "A escolha de voltar a estudar, concluir o ensino médio e ainda aprender uma profissão é um passo enorme para a melhoria da qualidade de vida de cada um de vocês. Para Contagem, representa novos profissionais qualificados para atuarem na cidade e melhorarem nossos produtos e serviços. A realização do sonho de cada um dos formandos faz parte do desenvolvimento social e econômico de Contagem", frisou.
A felicidade com a nova profissão marcou o discurso de José Adriano Silva, aluno do curso de Operador de Computador. Para ele, estudar de novo foi uma das melhores coisas que aconteceu em sua vida. "Com minha nova profissão, posso conseguir uma melhor remuneração e juntar dinheiro para pagar uma faculdade daqui a alguns anos", garantiu José.
Qualificação
A Funec foi a segunda fundação municipal a se credenciar como ofertante do Pronatec e, desde 2013, vem consolidando o programa. Na qualidade de ofertante, a Funec é responsável por, após captar as demandas do município, propor ao Ministério da Educação a oferta das vagas. Assim, desde a primeira pactuação, em agosto de 2013, cerca de 5 mil alunos já se matricularam nos mais de 40 cursos ofertados pela Funec.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

AEE Móvel auxilia inclusão de crianças com deficiência

Ações inclusivas comprovam pioneirismo de Contagem na Educação Infantil

Elias Ramos
Diante da recente exigência do Ministério da Educação para que os municípios estendam o Atendimento Educacional Especializado (AEE) à Educação Infantil, Contagem, mais uma vez, comprova pioneirismo na inclusão. Funciona na cidade desde o início do ano, o AEE Móvel, serviço disponibilizado pela prefeitura para apoiar e dar suporte às crianças com deficiência atendidas nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis).
Ao todo, já são 89 crianças de 16 unidades beneficiadas pela iniciativa. "Mais uma vez, Contagem saiu na frente. Até 2016, nossa meta é que o AEE Móvel atenda cem por cento dos Cemeis (37 unidades), que juntos têm matriculados 169 estudantes com deficiência", ressalta o secretário de Educação, professor Ramon.
De acordo com o secretário, o trabalho é desenvolvido por quatro professoras de AEE, selecionadas, especificamente, para atuar não só com as crianças, como também com as famílias e as escolas que atendem educandos de zero a 4 anos. "Essas profissionais visitam as unidades, semanalmente, de acordo com agenda programada pela Diretoria de Inclusão da Seduc".
Mãe do estudante Pedro, de quase 5 anos, atendido no Cemei Campo Alto, na região do Petrolândia, Kárita de Oliveira Souza Barros, representa uma das famílias que aprova o AEE Móvel, e acompanha com satisfação os avanços do filho. "Percebo que ele desenvolveu demais em aspectos importantes para um autista, como por exemplo na comunicação pelo olhar, na compreensão de comandos e, até mesmo, no comportamento. Ele está mais sociável".
O filho de Kárita, que também nasceu com baixa visão, foi contemplado pela prefeitura, no início deste ano, com um kit específico para facilitar o seu dia a dia nas atividades escolares, outra iniciativa de ensino inclusivo elogiado pela mãe, que também é educadora.
Para a dirigente do Cemei Icaivera, Ana Carla Carvalho de Souza, a assessoria de profissionais de AEE aponta caminhos para que as escolas possam acolher melhor as crianças com deficiência. "Na nossa unidade, por exemplo, temos crianças com deficiências variadas como paralisia cerebral, autismo, hidrocefalia, que exigem intervençôes diferenciadas", diz a dirigente.
A proposta Curricular da Educação Infantil no país tem como pilares o educar, cuidar e o brincar, cuja ideia principal é garantir experiências que promovam o relacionamento e a interação das crianças. Nesse aspecto, explica a diretora de Inclusão da Seduc, Sebastiana Rangel, o AEE busca remover as barreiras que impedem a plena participação da criança no ambiente escolar, identifica suas necessidades específicas e, junto com a escola e família, constrói estratégias para o seu desenvolvimento.
Políticas de Inclusão
Contagem atende atualmente, além de 169 crianças com deficiência matriculadas na Educação Infantil, outros 1.134 estudantes com deficiência no ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino. A série de ações para aprimorar a educação inclusiva nas unidades da rede, envolve o trabalho de um quadro de profissionais capacitados, em frequente formação continuada.
Além dos 60 cuidadores, que auxiliam estudantes com limitações físicas mais graves nas atividades de vida diária, 500 estagiários e 47 instrutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) atuam para dar suporte pedagógico aos educadores no trabalho com esses educandos.
A Política de Inclusão dos Estudantes com Deficiência na rede de Contagem inclui também o funcionamento de 24 Salas de Recursos Multifuncionais, espaço dotado de material de tecnologia assistida, para atender as mais variadas especificidades da deficiência. Cada sala possibilita o atendimento de, aproximadamente, 25 estudantes.

Articuladores estreitam laços com comunidade escolar

Estão sendo realizadas visitas domiciliares para melhor conhecer a realidade de cada estudantes

Jhonatan Otero
Com o intuito de promover maior aproximação com a comunidade, escolas de Contagem estão indo até as famílias dos estudantes e as lideranças do território onde estão inseridas. Os 54 articuladores comunitários, que coordenam as atividades da educação integral na Rede Municipal de Ensino, agora realizam, também, visitas semanais a casa de educandos. A ação integra o Programa de Formação Continuada, que prevê o envolvimento de toda a sociedade para aprimorar a educação das crianças e jovens do município.
De acordo com o secretário de Educação, professor Ramon, a proposta das visitas domiciliares é conhecer melhor o contexto de vida do aluno para que intervenções necessárias no ambiente escolar sejam adequadas às peculiaridades do estudante. "Muitas vezes, o mal desempenho escolar ou atitudes de indisciplina por parte do educando estão associadas a alguma ocorrência em casa ou até mesmo na comunidade onde mora".
Durante as visitas, as famílias respondem a um questionário detalhado sobre suas condições econômicas e sociais, o que inclui informações sobre moradia, lazer, relações familiares, quadro de saúde e acompanhamento escolar dos filhos, dentre outras. As lideranças, por sua vez, opinam sobre o papel da escola e o que pode ser feito para elevar o senso de pertencimento naquela comunidade.
Na sexta-feira, (25/9), a dona de casa Kênia Sheila Cardoso Macedo, 33, foi uma das contempladas com a visita. Ela abriu as portas da sua casa, na Vila São Vicente, na região do Industrial, para receber Ademir José dos Santos, articulador comunitário na Escola Municipal Vereador Jésu Milton dos Santos, unidade onde estudam Atanael, 12; e Geovanna, 7, filhos de Kênia. Entre uma e outra resposta às perguntas feitas pelo articulador, a mãe destacou que o filho mais velho já recebe acompanhamento médico por causa do comportamento inquieto em sala de aula. Segundo ela, o filho tem dificuldade de concentração, mas acredita que o "agitamento seja próprio da idade".
Ao longo da visita do articulador comunitário, as famílias também recebem orientações sobre os equipamentos e serviços públicos disponíveis no território onde moram, e até mesmo, quando necessário, encaminhamentos para órgãos de saúde e de assistência social. Na conversa com Ademir dos Santos, a mãe de Atanael e de Geovanna, ficou sabendo, por exemplo, que em caso de longo período de desemprego do marido Jerson, ela pode recorrer ao Centro de Referência da Assistência Social (Cras), também conhecido como Casa da Família.
Kênia Macedo elogiou a iniciativa da prefeitura. "Achei muito interessante ter oportunidade de falar de alguns assuntos da escola, aqui na minha casa. Eu me senti mais à vontade. Levo meus filhos à escola todos os dias, mas é tudo muito corrido. Além disso, às vezes, falar de determinadas coisas na secretaria da escola me deixa constrangida, porque sempre tem outras pessoas por perto", salientou.
Conceito
O Programa de Formação Continuada, em curso em Contagem, parte do princípio da Cidade Educadora, por isso a capacitação envolve todos atores e órgãos que cuidam direta e indiretamente da área de ensino no município. Além de cerca de 4 mil professores e pedagogos da Rede Municipal de Ensino, e dirigentes das escolas, o programa contempla ainda o quadro administrativo da Secretaria de Educação (Seduc), articuladores comunitários; conselheiros tutelares e conselheiros de direitos, dentre outros atores da sociedade civil.

Sobrevivente do Holocausto emociona público em Contagem

Em bate-papo com estudantes, amiga de Anne Franck, Nanette Blitz Konig, falou dos horrores da guerra e autografou livros

Jhonatan Otero
O primeiro dia da inédita visita a Contagem da sobrevivente do Holocausto e amiga de Anne Franck, Nanette Blitz Konig, foi marcado por emoção e admiração do público. Mais de 200 pessoas prestigiaram a tarde de autógrafos do seu livro "Eu sobrevivi ao Holocausto" e o colóquio com estudantes e educadores da Rede Municipal de Ensino e da Fundação de Ensino de Contagem (Funec), no hall principal do Shopping Contagem, na quarta-feira (30/9).
O vice-prefeito João Guedes falou do orgulho de receber no município uma "personagem guerreira" como Nanette. Para ele, a visita representa "um momento único para a cidade e também um convite à reflexão sobre a importância da humanização nas relações entre todas as pessoas, independentemente da raça e etnia".
O secretário-adjunto de Educação, Ademilson Ferreira, enfatizou que a visita da sobrevivente do Holocausto se insere no contexto de construção do "Cultura de Paz e Mediação de Conflitos no Ambiente Escolar", projeto que começará a ser implementado nas unidades escolares da Prefeitura de Contagem, ainda neste mês. "Sabemos que não temos como abarcar toda violência social, mas no nosso foco que é a educação, vamos investir firmemente em ações pacificadoras, que certamente vão gerar reflexos positivos em todos os espaços da cidade".
Visivelmente emocionado, o rabino Uri Lam, da Congregação Israelita Mineira, após ouvir o hino de Israel, recorreu ao trecho "a nossa esperança nunca termina", para falar da importância da persistência na busca por uma sociedade mais justa e igualitária. "Dona Nanette é a personificação dessa luta, assim como Anne Franck, mesmo na época nefasta do nazismo nunca perdeu a esperança por um mundo melhor".
Sem desgrudar os olhos de Dona Nanette e atenta a cada detalhe dos relatos dela, a estudante do 2º ano do Ensino Médio da Funec Unidade Ressaca, Evelyn Ferreira Prado, 16, também se emocionou com a presença da sobrevivente dos horrores do nazismo. "Li o Diário de Anne Franck, estudei sobre Hitler, mas nunca imaginei que um dia poderia estar frente a frente com uma amiga de Anne Frank. Nunca vou me esquecer deste dia", completou.
Durante a conversa com o público, Nanette Blitz Konig relembrou encontros com a amiga alemã de origem judaica, Anne Frank, que morreu aos 15 anos em um campo de concentração, e detalhou um pouco sobre o que foi o "horror" da Segunda Guerra Mundial e a perseguição do nazismo aos judeus.
"O interessante é que quando acontece alguma coisa ruim a gente quer esquecer. Ela, não. Conta a história e com detalhes. Realmente, Dona Nanette é uma guerreira". A declaração é de Raianne Helena Fiuza, aluna do 6º ano da Escola Municipal Anne Frank, de Belo Horizonte, instituição que também fez questão de prestigiar a visita da sobrevivente à Contagem, com um grupo de estudantes e educadores.
De acordo com a sobrevivente, o número de vítimas do Holocausto é muito maior do que é divulgado em documentos oficiais. "Acreditamos, que mais de 9 milhões de pessoas foram mortas em Auschwitz, a maioria judeus. Mas também foram exterminados poloneses, romanos e soviéticos, além de outras nacionalidades, ciganos, homossexuais e outras minorias que confrontavam com o regime nazista". A maioria foi morta com gás, fuzilada, enforcada e incinerada no campo, antes de o Exército Vermelho derrubar seus portões no inverno de 1945.
O evento, contou ainda com apresentações musicais da Banda da Guarda Municipal e do Coral de Emmanuel, da Fundação Caminho Verdade e Vida, o que também atraiu a atenção da clientela do centro de compras.
Nanette Konig encerrou a visita a Contagem na quinta-feira (1/10), depois de participar do evento "Diálogos sobre Diversidade: ontem e hoje", na Câmara dos Vereadores; e de roda de conversa com estudantes da Funec e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no auditório da sede administrativa da Funec, no bairro Eldorado.

Sobrevivente do Holocausto visita Contagem

Encontro com estudantes, homenagem e lançamento de livro marcam a passagem de Nanete Blitz Konig pela cidade
















Contagem recebe nesta semana, durante dois dias, a visita de Nanette Blitz Konig, sobrevivente do Holocausto e amiga de Anne Frank . Durante sua passagem por Contagem, ela relembrará seus encontros com a amiga alemã de origem judaica, que morreu aos 15 anos em um campo de concentração, e contará a todos um pouco o que foi o "horror" da Segunda Guerra Mundial e a perseguição do nazismo aos judeus.
Na quarta-feira (30/9), das 15h às 17h, ela participará de colóquio com estudantes e educadores de escolas da Rede Municipal de Ensino e da Fundação do Ensino de Contagem (Funec), no hall principal do Shopping Contagem. Na oportunidade, ela também lançará o livro "Memórias do Holocausto".
Na quinta-feira (1/10), entre 9h e 11h, Nanette Konig será homenageada na Câmara dos Vereadores. Já, à noite, a partir das 19h, ela cumpre a última agenda em Contagem, participando de uma roda de conversa com estudantes da Funec e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no auditório da sede administrativa da Funec, no bairro Eldorado.
O prefeito Carlin Moura, defensor dos direitos humanos, diz que Contagem se sente honrada por receber a visita da senhora Nanette, que certamente levará a população contagense a refletir sobre a importância de se construir uma sociedade mais justa, pacífica e fraterna. "No ano em que o mundo lembra os 70 anos do fim da segunda guerra mundial, é importante que a sociedade esteja sempre atenta para que violações de direitos humanos do passado não voltem a ser cometidas no presente".
A visita de uma sobrevivente do Holocausto representa também uma oportunidade para que estudantes aprofundem conhecimentos sobre fatos históricos que marcaram a humanidade e mudaram o rumo do mundo sob vários aspectos, observa o secretário-adjunto de Educação, Ademilson Ferreira. "A vinda de dona Nanette certamente os levará a reflexão sobre vários temas atuais de direitos humanos, inclusive, sobre as questões de exclusão social e de discriminação em razão da nacionalidade, crença religiosa, etnia, orientação sexual e opinião, violações essas que ocorrem, diariamente, em diversos países do mundo".
De acordo com o secretário, a visita da sobrevivente holandesa se insere ainda no contexto do "Projeto Cultura de Paz e Mediação de Conflitos no Ambiente Escolar", que, em breve, será implementado nas escolas da Rede Municipal de Ensino.
Durante o Holocausto, estima-se que 1,1 milhão de pessoas foram mortas em Auschwitz, a maioria judeus. Prisioneiros de guerra poloneses, romanos e soviéticos, além de outras nacionalidades, também foram vítimas. Eles foram mortos com gás, fuzilados, enforcados e incinerados no campo, antes do Exército Vermelho derrubar seus portões no inverno de 1945.
Biografia
Nanette Blitz Konig nasceu em 6 de abril de 1929, em Amsterdã, Holanda. Sua família era de origem judia e seu pai trabalhava no Banco de Amsterdã. Tinham uma vida normal até o desencadear da Segunda Guerra Mundial.
A partir de maio de 1940, a Holanda é ocupada pelo exército alemão e os nazistas começam a perseguir os judeus. No início de outubro de 1941, os alunos judeus têm que frequentar escolas separadas dos outros e é nessa ocasião que Nanette torna-se colega de classe de Anne Frank, no Liceu Judaico.
Em setembro de 1943, a família Blitz é presa e levada para o campo de transição de Westerbork. Em 15 de fevereiro de 1944, Nanette, seus pais e seu irmão são deportados para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Neste campo, a família Blitz é enviada para uma parte conhecida como "Sternlager", onde, às vezes, prisioneiros comuns eram trocados por soldados alemães prisioneiros.
Em janeiro de 1945, Nanette é enviada para outra parte do campo de Bergen-Belsen, conhecida como campo pequeno para mulheres. De lá, ela vê Anne no campo grande de mulheres, através da cerca de arame farpado. Estes dois campos tornam-se um só, depois que a cerca de arame farpado é retirada, em fevereiro de 1945.
No final de novembro de 1944, o pai de Nanette morre de exaustão e doenças. No início de dezembro, o irmão de Nanette e sua mãe são transferidos de Bergen-Belsen e ela permanece lá sozinha.
Sua mãe morre no trem cinco dias depois que parte do campo de concentração Beendorf. O irmão dela morre no campo de concentração de Oranienburg.
Nanette sobrevive a Bergen- Belsen e é salva pelo major britânico Leonardo Berney, hoje com 93 anos. Depois da guerra, ela passou três anos hospitalizada por ter contraído tifo, doença que matou Anne Frank. Nesta época, ela recebe de Otto Frank um exemplar do livro escrito por Anne Frank - "Het Achterhuis"(O Anexo Secreto).
Quando se recuperou, foi morar na Inglaterra, onde conheceu o atual marido, John Konig, que é húngaro. Em 1953, os dois se casaram e mudaram para o Brasil logo em seguida. Ela e John têm três filhos, seis netos e quatro bisnetos. Nanette hoje segue dando palestras e falando sobre o Holocausto pelo mundo.