quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Contagem adota avaliação para candidatos a direção de escolas
Decisão inédita pretende comprovar conhecimentos específicos dos candidatos antes da eleição
Contagem dá mais um passo na busca pelo
aprimoramento e democratização da educação pública municipal. Em decisão
inédita, candidatos a cargo de direção nas escolas da prefeitura agora
devem comprovar conhecimentos específicos antes da disputa eleitoral. Na
manhã do último sábado (21/11), quase 200 educadores que pretendem
concorrer às eleições deste ano submeteram-se à Avaliação Diagnóstica,
implementada pela Secretaria de Educação (Seduc). As provas foram
aplicadas na Escola Municipal Pedro Pacheco de Souza, no bairro Santa
Cruz.
O resultado final da avaliação será
divulgado no Diário Oficial de Contagem (DOC) do dia 30/11. Os
candidatos classificados na Avaliação Diagnóstica estarão aptos para a
disputa eleitoral nas escolas, prevista para os dias 12 e 19 dezembro,
em primeiro e segundo turno, respectivamente.
O secretário de Educação, professor
Ramon, lembrou que o dirigente escolar é um profissional da gestão
pública, o que justifica o aprofundamento do controle da sociedade. "A
comunidade votará naqueles que demonstrarem conhecimentos técnico,
pedagógico e político para o cargo e, ainda, apresentarem um plano de
gestão que atenda as reais necessidades da comunidade e do seu entorno".
Ramon acrescentou que a direção exige
uma série de competências sôbre a gestão de recursos, avaliação
pedagógica e de desempenho, orientação de funcionários, além de
conhecimento da legislação vigente no país e cumprimento de metas
educacionais da unidade onde atua.
A Avaliação Diagnóstica foi elaborada a
partir das principais temáticas pertinentes "ao fazer pedagógico"
explicou Tereza Cristina de Oliveira, titular da Diretoria de Formação
Continuada da Seduc - setor responsável pela elaboração das provas e
coordenação de todo o processo, mediante apoio técnico especializado. "A
avaliação vai nortear a Seduc para construção de um projeto de formação
específico para aprimorar, ainda mais, o trabalho dos diretores nas
unidades da rede municipal e Funec, a partir de 2016", completou.
Constituída de 45 questões, a avaliação foi dividida em três blocos:
Normas e Legislação, Formação/Gestão Estratégica da Educação,
Conhecimentos Políticos e Pedagógicos.
Educadora há 33 anos, a atual diretora
da Escola Municipal Ricardo Braz Gomes Barreto, no bairro Perobas,
Soraya Ferreira, aprovou a iniciativa da Seduc na adoção da avaliação.
"Com essa característica de ser diagnóstica considero válida a
iniciativa. É muito importante que a secretaria conheça as defasagens
para que possa intervir e contribuir na busca da melhoria da atuação dos
dirigentes", concluiu a diretora, que mesmo não tendo decidido se vai
disputar a reeleição, fez a prova no último sábado.
O vice-diretor na Escola Municipal
Prefeito Luiz da Cunha, na Sede, Rogério Marques de Campos, que também
se submeteu à avaliação, considerou positiva a exigência da Seduc pela
certificação. "É uma oportunidade para ampliar nossos conhecimentos, o
que certamente vai nos ajudar no dia a dia. O cargo de direção exige
tato e manejo, principalmente, porque lidamos o tempo todo com pessoas",
ressaltou o educador com formação em Educação Física e concursado na
rede há 14 anos.
Embora inédito em Contagem, o processo
de avaliação de postulantes a cargos de direção já é realizado em outras
cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), de Minas
Gerais e de outros estados, além do Distrito Federal.
Prefeitura oferta curso de Português para haitianos
Cerca de 25 pessoas vão participar do curso, ofertado pela Seduc
Em meio a sonhos de conquista de bons
empregos e de dar sequência aos estudos, 25 haitianos que vivem na
Região do Petrolândia iniciaram curso de Português como Língua
Estrangeira (PLE), ofertado, gratuitamente, pela Prefeitura de Contagem,
por meio da Secretaria de Educação (Seduc) em parceria com o Instituto
Cultiva.
O objetivo do município é propiciar aos
imigrantes o desenvolvimento das habilidades de ler, escrever, falar e
ouvir o idioma brasileiro. A aula inaugural, com a entrega de kits
escolares a todos os alunos, ocorreu na terça-feira (17/11), na Escola
Municipal Isabel Nascimento de Mattos. O curso terá duração de cinco
meses, com encontros semanais às terças e quintas, das 19h às 21h.
O coordenador do Departamento de
Educação em Ações Afirmativas (Decadi) da Seduc, João Alves, ao dar as
boas-vindas aos estudantes haitianos, disse que "Contagem se orgulha de
recebê-los e de contribuir para que rompam com as dificuldades
decorrentes do idioma. Ainda nesta semana, terá início curso para outra
turma de haitianos, na região da Ressaca". Também informou que os alunos
estrangeiros receberão, ao final do curso, certificado, expedido pela
Seduc, "documento importante para conseguir emprego".
Mestre em Estudos Linguísticos pela
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Simone Garófalo, explicou
que o curso tem uma abordagem comunicativa intercultural, uma vez que
não se pode dissociar a língua da cultura. Por isso, ao trabalhar
expressões, sempre é possível enriquecer o aprendizado com informações
sobre aspectos culturais.
" O contexto de imersão, ou seja, o fato
de os haitianos já estarem morando aqui, onde a população fala
Português, é um facilitador para o aprendizado", acrescentou a
professora, cuja didática agradou os haitianos, no primeiro dia de aula.
De maneira descontraída e interativa, eles aprenderam detalhes sobre
cumprimentos, pronomes de e a soletrar expressões e nomes.
Nelson Charles, 27, que trabalha como
operador e montador numa empresa em Betim, sonha com a possibilidade de
elevar a renda e de trazer para o Brasil a mulher e três filhos deixados
no Haiti, há um ano e oito meses. Para isso, planeja
profissionalizar-se em outra área, o que exige o aprofundamento acerca
da língua portuguesa. "Pretendo fazer o curso de mecânica industrial,
ouvi dizer que é uma boa profissão", diz Charles, que deixou a sala de
aula já motivado para o segundo encontro.
Marie-Carme Jean François, 32, também
aposta no aprimoramento do idioma para melhorar as condições de vida no
país que a acolheu. "Estou desempregada, acredito que se eu dominar
melhor o Português terei mais oportunidades de trabalho", declarou
François que há um ano e cinco meses, divide com dois primos
conterrâneos aluguel de moradia no Petrolândia.
O estudante Emile Dunan,49, era um dos
poucos que não falava quase nada do idioma brasileiro, durante o
primeiro dia de aula. "O português é muito difícil, mas com estas aulas
espero poder me comunicar melhor", revelou, com a ajuda de um
conterrâneo, já em fase mais avançada de domínio da língua.
"Escola sem Fronteiras"
O curso de Português como Língua
Estrangeira (PLE), ofertado pela Prefeitura de Contagem, é mais uma ação
do "Escola sem Fronteiras", projeto lançado pela Secretaria de Educação
(Seduc) para integrar estudantes estrangeiros às escolas, bem como para
possibilitar que famílias imigrantes acessem serviços públicos de
saúde, trabalho e de assistência social disponibilizados pelo município.
Para facilitar a vida de estudantes
haitianos e seus familiares que vivem em Contagem, a Secretaria de
Educação tem buscado também criar ações e materiais pedagógicos que
dialogam entre as culturas brasileira e haitiana. Além de sensibilizar
educadores para recepcionar os imigrantes, bilhetes enviados aos pais
haitianos são traduzidos para o crioulo, dialeto falado por quase toda
população do Haiti. A tradução dos bilhetes é feita por um pedagogo
haitiano, contratado pela prefeitura para aprimorar a integração com os
novos moradores contagenses, provenientes do país caribenho.
Contagem debate igualdade racial e imigração no mês da Consciência Negra
Evento reuniu mais de 200 pessoas na PUC Contagem
Dentro das comemorações do Mês da
Consciência Negra, a prefeitura promoveu o I Seminário Metropolitano de
Igualdade Racial e Imigração do Município de Contagem. Organizado pelas
secretarias de Educação e de Direitos Humanos, via Departamento de
Educação em Ações Afirmativas (Decadi) e Coordenadoria da Promoção da
Igualdade Racial (CPIR). O evento reuniu mais de 200 pessoas, dentre
educadores e militantes na causa da diversidade. O seminário ocorreu no
auditório da PUC Contagem, na tarde do dia 13/11 e durante todo o dia de
sábado (14/11).
Na abertura do encontro, o secretário de
Educação, professor Ramon, lembrou que um governo deve ser avaliado não
apenas por "obras físicas, como pontes e viadutos", mas também por
"suas ações e proposições". No entanto, segundo ele, a construção de uma
cidade mais humana e acolhedora independe do poder vigente. "O ser
humano é o grande agente das transformações. O governo é apenas uma
porta, uma fresta, porque somos nós que fazemos a ação política virar
concretude, o que justifica reflexões para celebrar a diversidade ",
concluiu.
Representando o secretário estadual de
Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda, o
subsecretário Leonardo Nader, falou sobre imigração, temática que ocupou
os debates no primeiro dia do encontro. Ele destacou que, embora a
história da origem e do desenvolvimento do Brasil esteja ligada à figura
de imigrantes, a política migratória ainda se encontra em construção no
país.
De acordo com Nader, devido ao número
expressivo de estrangeiros que tem chegado ao Brasil, o governo de
Minas, criou o Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e
Apátrida, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Erradicação do Trabalho
Escravo (Comitrate). "A proposta do Comitê é atender necessidades
específicas dessas pessoas que chegam ao Estado. Imigração também é uma
questão de direitos humanos. Por isso, não vamos nos omitir".
Integrante do Grupo de Pesquisa e
Extensão de Direitos Sociais e Migração da PUC Minas, coordenado por
Durval Fernandes, a professora Maria da Consolação Gomes de Castro,
também participou dos debates . Segundo ela, dos mais de 50 mil
haitianos que desembarcaram no Brasil, nos últimos cinco anos, cerca de 4
mil vivem na Região Metropolitana de Belo Horizonte, principalmente,
nas cidades de Contagem e Esmeraldas. A escolha pelos dois municípios se
deve ao fato de já existir uma comunidade de haitianos na região, além
de outras questões relacionadas ao custo de vida, como valor do aluguel e
maior oferta de vagas de emprego.
Ações da Educação
O coordenador do Decadi, João Alves de
Souza Júnior, informou que a Prefeitura de Contagem está atenta a esta
movimentação de estrangeiros no município e para a necessidade de
construção de políticas públicas voltadas para imigrantes . "O "Escola
sem Fronteiras", projeto recém-lançado pela Secretaria de Educação
(Seduc) atua para integrar estudantes nas escolas, bem como para
possibilitar que famílias imigrantes acessem serviços públicos de saúde,
trabalho e de assistência social disponibilizados pelo município".
Nesta terça-feira (17/11), a Seduc
inicia o curso de Português como Língua Estrangeira, destinado aos
imigrantes haitianos. Inicialmente, as aulas serão ministradas nas
regionais Petrolândia e Ressaca.
A interlocução entre Seduc e Sine
viabilizou encaminhamentos de haitianos a vagas no mercado de trabalho e
de mães de estudantes haitianos a cursos de qualificação.
O "Escola sem Fronteiras" é mais uma ação do "Negro em Foco" ,
programa institucionalizado na Rede Municipal de Ensino, desde 2006,
cujo objetivo é efetivar uma pedagogia antirracista e políticas de
promoção da igualdade racial na educação. Sob a responsabilidade do
Departamento de Ações Afirmativas, o programa é implementado por meio da
formação de educadores, ações intersetoriais e articulação com os
movimentos sociais.
Também neste semestre, parceria entre a
prefeitura e a CeasaMinas possibilitou a reabertura do Projeto
Telecentro. A princípio, 60 pessoas estão sendo beneficiadas com as
aulas de informática. A maioria é constituída de trabalhadores como
carregadores e ajudantes, com destaque para imigrantes haitianos que
trabalham no entreposto.
Igualdade Racial
Para a coordenadora da Coordenadoria da
Promoção da Igualdade Racial (CPIR), Maria Zenó Soares, assim como na
sexta-feira, os debates do sábado (14/11) foram enriquecedores para os
conferencistas reunidos no I Seminário Metropolitano de Igualdade Racial
e Imigração do Município de Contagem.
O dia foi destinado à reflexões sobre a
Política de Promoção de Igualdade Racial, com foco no racismo
institucional, negro e mídia e a saúde da população negra.
A representante do Movimento Negro
Unificado, Ângela Gomes, enfatizou sobre o racismo institucional.
Segundo ela, o racismo institucional é desencadeado quando as
instituições públicas ou privadas de um país, atuam de forma
diferenciada em relação a determinados grupos em função de suas
características físicas ou culturais.
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Contagem conquista título de “Cidade Aprendizagem” da Unesco
A cidade é a primeira de Minas a ganhar o selo concedido pela ONU
Contagem confirma mais um pioneirismo na
área da educação e torna-se o primeiro município de Minas Gerais e o
quarto do país a conquistar o selo de " Cidade Aprendizagem", concedido
pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco). A chancela foi oficializada na tarde dessa terça-feira
(10/11), em Brasília, durante audiência pública realizada pela Comissão
de Educação da Câmara dos Deputados, que contou com a presença de
autoridades da entidade internacional e do secretário de Educação de
Contagem, professor Ramon, além de uma caravana de estudantes e
educadores contagenses que lotaram a plateia.
O Diretor da Unesco Hamburgo, Raúl
Valdés, abriu a audiência pública esclarecendo que na "Cidade
Aprendizagem" todos os espaços, equipamentos e pessoas de um município
contribuem para ensinar e educar. Segundo ele, essas cidades constituem a
base para o desenvolvimento econômico, social e ambiental sustentável
de qualquer sociedade. "O aprendizado é constante e ocorre ao longo de
toda a vida, desde que nascemos, em vários locais e maneiras. Aprendemos
no ambiente escolar, familiar, no trabalho, na internet, de maneira
formal e informal", explicou.
O secretário de Educação destacou que foi nessa concepção que Contagem recebeu o reconhecimento da Unesco, pois o Programa de Formação Continuada - em andamento no município, com destaque para as visitas domiciliares feitas pelos articuladores comunitários - visa "mudar a realidade onde o estudante está contribuindo para a redução da vulnerabilidade social e no combate às desigualdades".
O secretário de Educação destacou que foi nessa concepção que Contagem recebeu o reconhecimento da Unesco, pois o Programa de Formação Continuada - em andamento no município, com destaque para as visitas domiciliares feitas pelos articuladores comunitários - visa "mudar a realidade onde o estudante está contribuindo para a redução da vulnerabilidade social e no combate às desigualdades".
Professor Ramon disse também que é
preciso saber o que as pessoas veem nessa cidade que ensina. Por isso,
segundo ele, durante visitas às casas dos estudantes, os articuladores
comunitários fazem essa interlocução, emitem relatórios para a
Secretaria de Educação, que por sua vez, busca a solução de problemas
daquela família. "A escola não pode ser vista apenas a partir do olhar
do professor, mas também a partir do olhar de quem vive naquele
território. É assim que estamos construindo a territorialidade, prática
fundamental para consolidação da cidade educadora", encerrou o
secretário.
Na plateia , representando a população
haitiana que vive em Contagem, o educador Phanel Georges, agradeceu os
governos municipal e federal pela recepção humanitária que tem sido
dispensada a ele e seus conterrâneos. "O Programa Escola sem Fronteiras,
uma das ações educativas e inclusivas da Secretaria de Educação,
promove a integração dos imigrantes, o que reforça o conceito de cidade
aprendizagem".
Além de Contagem, e do município
pernambucano, Jaboatão dos Guararapes, que também recebeu a chancela da
Unesco, nessa terça-feira (10/11), Sorocaba e Carapicuíba já aderiram ao
coletivo de "Cidades Aprendizagem" da Unesco.
O convite para que Contagem integrasse
ao coletivo de Cidades de Aprendizagem, organizado e reconhecido pela
Unesco, foi feito ao secretário de Educação, professor Ramon, durante a
Segunda Conferência Internacional da Unesco Cidades de Aprendizagem. O
encontro, que reuniu representantes de 148 municípios de 86 países de
todos os continentes do mundo, ocorreu na cidade do México, entre os
dias 28 e 30/9.
REPÓRTER: Cristina Proença
FOTO CRÉDITO: Jhonatan Otero
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Funec forma 86 alunos dos cursos do EJA/FIC
Modalidade atende pessoas que querem terminar a educação básica e aprenderem uma profissão
Mais uma vitória para a educação de
Contagem. Aconteceu na quinta-feira (1º/10) a formatura de 86 alunos da
Educação de Jovens e Adultos / Formação Inicial Continuada (EJA/FIC),
cursos voltados para pessoas que querem completar a educação básica e se
qualificarem profissionalmente. Os cursos foram realizados em seis
escolas do município, em uma parceria entre a Secretaria Municipal de
Educação, a Fundação de Ensino de Contagem (Funec), por meio do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Os alunos dos cursos de Operador de
Computador, Operador de Caixa, Confeccionador de Bijuterias, Promotor de
Vendas e Fotógrafo iniciaram as aulas em 23 de fevereiro deste ano e
tiveram carga horária de 200 horas, distribuídas ao longo do ano, em 2
dias por semana.
O vice-prefeito de Contagem, João
Guedes, homenageou os formandos pela conquista do certificado e do
aprendizado de uma profissão. "Fico extremamente feliz em ver pessoas
que estão claramente pensando e trabalhando por um Brasil melhor.
Qualificar-se é o melhor caminho para isto. Agradecemos ao prefeito
Carlin Moura por ter reaberto a Funec em seu primeiro ato de governo,
proporcionando educação de qualidade, para jovens e adultos".
Para o presidente da Funec, Hugo Vilaça,
ver novos profissionais sendo formados em Contagem é muito gratificante
para a gestão pública. "A escolha de voltar a estudar, concluir o
ensino médio e ainda aprender uma profissão é um passo enorme para a
melhoria da qualidade de vida de cada um de vocês. Para Contagem,
representa novos profissionais qualificados para atuarem na cidade e
melhorarem nossos produtos e serviços. A realização do sonho de cada um
dos formandos faz parte do desenvolvimento social e econômico de
Contagem", frisou.
A felicidade com a nova profissão marcou
o discurso de José Adriano Silva, aluno do curso de Operador de
Computador. Para ele, estudar de novo foi uma das melhores coisas que
aconteceu em sua vida. "Com minha nova profissão, posso conseguir uma
melhor remuneração e juntar dinheiro para pagar uma faculdade daqui a
alguns anos", garantiu José.
Qualificação
A Funec foi a segunda fundação municipal a se credenciar como ofertante do Pronatec e, desde 2013, vem consolidando o programa. Na qualidade de ofertante, a Funec é responsável por, após captar as demandas do município, propor ao Ministério da Educação a oferta das vagas. Assim, desde a primeira pactuação, em agosto de 2013, cerca de 5 mil alunos já se matricularam nos mais de 40 cursos ofertados pela Funec.
A Funec foi a segunda fundação municipal a se credenciar como ofertante do Pronatec e, desde 2013, vem consolidando o programa. Na qualidade de ofertante, a Funec é responsável por, após captar as demandas do município, propor ao Ministério da Educação a oferta das vagas. Assim, desde a primeira pactuação, em agosto de 2013, cerca de 5 mil alunos já se matricularam nos mais de 40 cursos ofertados pela Funec.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
AEE Móvel auxilia inclusão de crianças com deficiência
Ações inclusivas comprovam pioneirismo de Contagem na Educação Infantil
Diante da recente exigência do
Ministério da Educação para que os municípios estendam o Atendimento
Educacional Especializado (AEE) à Educação Infantil, Contagem, mais uma
vez, comprova pioneirismo na inclusão. Funciona na cidade desde o início
do ano, o AEE Móvel, serviço disponibilizado pela prefeitura para
apoiar e dar suporte às crianças com deficiência atendidas nos Centros
Municipais de Educação Infantil (Cemeis).
Ao todo, já são 89 crianças de 16
unidades beneficiadas pela iniciativa. "Mais uma vez, Contagem saiu na
frente. Até 2016, nossa meta é que o AEE Móvel atenda cem por cento dos
Cemeis (37 unidades), que juntos têm matriculados 169 estudantes com
deficiência", ressalta o secretário de Educação, professor Ramon.
De acordo com o secretário, o trabalho é
desenvolvido por quatro professoras de AEE, selecionadas,
especificamente, para atuar não só com as crianças, como também com as
famílias e as escolas que atendem educandos de zero a 4 anos. "Essas
profissionais visitam as unidades, semanalmente, de acordo com agenda
programada pela Diretoria de Inclusão da Seduc".
Mãe do estudante Pedro, de quase 5 anos,
atendido no Cemei Campo Alto, na região do Petrolândia, Kárita de
Oliveira Souza Barros, representa uma das famílias que aprova o AEE
Móvel, e acompanha com satisfação os avanços do filho. "Percebo que ele
desenvolveu demais em aspectos importantes para um autista, como por
exemplo na comunicação pelo olhar, na compreensão de comandos e, até
mesmo, no comportamento. Ele está mais sociável".
O filho de Kárita, que também nasceu com
baixa visão, foi contemplado pela prefeitura, no início deste ano, com
um kit específico para facilitar o seu dia a dia nas atividades
escolares, outra iniciativa de ensino inclusivo elogiado pela mãe, que
também é educadora.
Para a dirigente do Cemei Icaivera, Ana
Carla Carvalho de Souza, a assessoria de profissionais de AEE aponta
caminhos para que as escolas possam acolher melhor as crianças com
deficiência. "Na nossa unidade, por exemplo, temos crianças com
deficiências variadas como paralisia cerebral, autismo, hidrocefalia,
que exigem intervençôes diferenciadas", diz a dirigente.
A proposta Curricular da Educação
Infantil no país tem como pilares o educar, cuidar e o brincar, cuja
ideia principal é garantir experiências que promovam o relacionamento e a
interação das crianças. Nesse aspecto, explica a diretora de Inclusão
da Seduc, Sebastiana Rangel, o AEE busca remover as barreiras que
impedem a plena participação da criança no ambiente escolar, identifica
suas necessidades específicas e, junto com a escola e família, constrói
estratégias para o seu desenvolvimento.
Políticas de Inclusão
Contagem atende atualmente, além de 169
crianças com deficiência matriculadas na Educação Infantil, outros 1.134
estudantes com deficiência no ensino fundamental da Rede Municipal de
Ensino. A série de ações para aprimorar a educação inclusiva nas
unidades da rede, envolve o trabalho de um quadro de profissionais
capacitados, em frequente formação continuada.
Além dos 60 cuidadores, que auxiliam
estudantes com limitações físicas mais graves nas atividades de vida
diária, 500 estagiários e 47 instrutores e intérpretes da Língua
Brasileira de Sinais (Libras) atuam para dar suporte pedagógico aos
educadores no trabalho com esses educandos.
A Política de Inclusão dos Estudantes com Deficiência na rede de Contagem inclui também o funcionamento de 24 Salas de Recursos Multifuncionais, espaço dotado de material de tecnologia assistida, para atender as mais variadas especificidades da deficiência. Cada sala possibilita o atendimento de, aproximadamente, 25 estudantes.
A Política de Inclusão dos Estudantes com Deficiência na rede de Contagem inclui também o funcionamento de 24 Salas de Recursos Multifuncionais, espaço dotado de material de tecnologia assistida, para atender as mais variadas especificidades da deficiência. Cada sala possibilita o atendimento de, aproximadamente, 25 estudantes.
Articuladores estreitam laços com comunidade escolar
Estão sendo realizadas visitas domiciliares para melhor conhecer a realidade de cada estudantes
Com o intuito de promover maior
aproximação com a comunidade, escolas de Contagem estão indo até as
famílias dos estudantes e as lideranças do território onde estão
inseridas. Os 54 articuladores comunitários, que coordenam as atividades
da educação integral na Rede Municipal de Ensino, agora realizam,
também, visitas semanais a casa de educandos. A ação integra o Programa
de Formação Continuada, que prevê o envolvimento de toda a sociedade
para aprimorar a educação das crianças e jovens do município.
De acordo com o secretário de Educação,
professor Ramon, a proposta das visitas domiciliares é conhecer melhor o
contexto de vida do aluno para que intervenções necessárias no ambiente
escolar sejam adequadas às peculiaridades do estudante. "Muitas vezes, o
mal desempenho escolar ou atitudes de indisciplina por parte do
educando estão associadas a alguma ocorrência em casa ou até mesmo na
comunidade onde mora".
Durante as visitas, as famílias
respondem a um questionário detalhado sobre suas condições econômicas e
sociais, o que inclui informações sobre moradia, lazer, relações
familiares, quadro de saúde e acompanhamento escolar dos filhos, dentre
outras. As lideranças, por sua vez, opinam sobre o papel da escola e o
que pode ser feito para elevar o senso de pertencimento naquela
comunidade.
Na sexta-feira, (25/9), a dona de casa
Kênia Sheila Cardoso Macedo, 33, foi uma das contempladas com a visita.
Ela abriu as portas da sua casa, na Vila São Vicente, na região do
Industrial, para receber Ademir José dos Santos, articulador comunitário
na Escola Municipal Vereador Jésu Milton dos Santos, unidade onde
estudam Atanael, 12; e Geovanna, 7, filhos de Kênia. Entre uma e outra
resposta às perguntas feitas pelo articulador, a mãe destacou que o
filho mais velho já recebe acompanhamento médico por causa do
comportamento inquieto em sala de aula. Segundo ela, o filho tem
dificuldade de concentração, mas acredita que o "agitamento seja próprio
da idade".
Ao longo da visita do articulador
comunitário, as famílias também recebem orientações sobre os
equipamentos e serviços públicos disponíveis no território onde moram, e
até mesmo, quando necessário, encaminhamentos para órgãos de saúde e de
assistência social. Na conversa com Ademir dos Santos, a mãe de Atanael
e de Geovanna, ficou sabendo, por exemplo, que em caso de longo período
de desemprego do marido Jerson, ela pode recorrer ao Centro de
Referência da Assistência Social (Cras), também conhecido como Casa da
Família.
Kênia Macedo elogiou a iniciativa da
prefeitura. "Achei muito interessante ter oportunidade de falar de
alguns assuntos da escola, aqui na minha casa. Eu me senti mais à
vontade. Levo meus filhos à escola todos os dias, mas é tudo muito
corrido. Além disso, às vezes, falar de determinadas coisas na
secretaria da escola me deixa constrangida, porque sempre tem outras
pessoas por perto", salientou.
Conceito
O Programa de Formação Continuada, em curso em Contagem, parte do princípio da Cidade Educadora, por isso a capacitação envolve todos atores e órgãos que cuidam direta e indiretamente da área de ensino no município. Além de cerca de 4 mil professores e pedagogos da Rede Municipal de Ensino, e dirigentes das escolas, o programa contempla ainda o quadro administrativo da Secretaria de Educação (Seduc), articuladores comunitários; conselheiros tutelares e conselheiros de direitos, dentre outros atores da sociedade civil.
O Programa de Formação Continuada, em curso em Contagem, parte do princípio da Cidade Educadora, por isso a capacitação envolve todos atores e órgãos que cuidam direta e indiretamente da área de ensino no município. Além de cerca de 4 mil professores e pedagogos da Rede Municipal de Ensino, e dirigentes das escolas, o programa contempla ainda o quadro administrativo da Secretaria de Educação (Seduc), articuladores comunitários; conselheiros tutelares e conselheiros de direitos, dentre outros atores da sociedade civil.
Sobrevivente do Holocausto emociona público em Contagem
Em bate-papo com estudantes, amiga de Anne Franck, Nanette Blitz Konig, falou dos horrores da guerra e autografou livros
O primeiro dia da inédita visita a
Contagem da sobrevivente do Holocausto e amiga de Anne Franck, Nanette
Blitz Konig, foi marcado por emoção e admiração do público. Mais de 200
pessoas prestigiaram a tarde de autógrafos do seu livro "Eu sobrevivi ao
Holocausto" e o colóquio com estudantes e educadores da Rede Municipal
de Ensino e da Fundação de Ensino de Contagem (Funec), no hall principal
do Shopping Contagem, na quarta-feira (30/9).
O vice-prefeito João Guedes falou do
orgulho de receber no município uma "personagem guerreira" como Nanette.
Para ele, a visita representa "um momento único para a cidade e também
um convite à reflexão sobre a importância da humanização nas relações
entre todas as pessoas, independentemente da raça e etnia".
O secretário-adjunto de Educação,
Ademilson Ferreira, enfatizou que a visita da sobrevivente do Holocausto
se insere no contexto de construção do "Cultura de Paz e Mediação de
Conflitos no Ambiente Escolar", projeto que começará a ser implementado
nas unidades escolares da Prefeitura de Contagem, ainda neste mês.
"Sabemos que não temos como abarcar toda violência social, mas no nosso
foco que é a educação, vamos investir firmemente em ações pacificadoras,
que certamente vão gerar reflexos positivos em todos os espaços da
cidade".
Visivelmente emocionado, o rabino Uri
Lam, da Congregação Israelita Mineira, após ouvir o hino de Israel,
recorreu ao trecho "a nossa esperança nunca termina", para falar da
importância da persistência na busca por uma sociedade mais justa e
igualitária. "Dona Nanette é a personificação dessa luta, assim como
Anne Franck, mesmo na época nefasta do nazismo nunca perdeu a esperança
por um mundo melhor".
Sem desgrudar os olhos de Dona Nanette e
atenta a cada detalhe dos relatos dela, a estudante do 2º ano do Ensino
Médio da Funec Unidade Ressaca, Evelyn Ferreira Prado, 16, também se
emocionou com a presença da sobrevivente dos horrores do nazismo. "Li o
Diário de Anne Franck, estudei sobre Hitler, mas nunca imaginei que um
dia poderia estar frente a frente com uma amiga de Anne Frank. Nunca vou
me esquecer deste dia", completou.
Durante a conversa com o público,
Nanette Blitz Konig relembrou encontros com a amiga alemã de origem
judaica, Anne Frank, que morreu aos 15 anos em um campo de concentração,
e detalhou um pouco sobre o que foi o "horror" da Segunda Guerra
Mundial e a perseguição do nazismo aos judeus.
"O interessante é que quando acontece
alguma coisa ruim a gente quer esquecer. Ela, não. Conta a história e
com detalhes. Realmente, Dona Nanette é uma guerreira". A declaração é
de Raianne Helena Fiuza, aluna do 6º ano da Escola Municipal Anne Frank,
de Belo Horizonte, instituição que também fez questão de prestigiar a
visita da sobrevivente à Contagem, com um grupo de estudantes e
educadores.
De acordo com a sobrevivente, o número
de vítimas do Holocausto é muito maior do que é divulgado em documentos
oficiais. "Acreditamos, que mais de 9 milhões de pessoas foram mortas em
Auschwitz, a maioria judeus. Mas também foram exterminados poloneses,
romanos e soviéticos, além de outras nacionalidades, ciganos,
homossexuais e outras minorias que confrontavam com o regime nazista". A
maioria foi morta com gás, fuzilada, enforcada e incinerada no campo,
antes de o Exército Vermelho derrubar seus portões no inverno de 1945.
O evento, contou ainda com apresentações
musicais da Banda da Guarda Municipal e do Coral de Emmanuel, da
Fundação Caminho Verdade e Vida, o que também atraiu a atenção da
clientela do centro de compras.
Nanette Konig encerrou a visita a
Contagem na quinta-feira (1/10), depois de participar do evento
"Diálogos sobre Diversidade: ontem e hoje", na Câmara dos Vereadores; e
de roda de conversa com estudantes da Funec e da Educação de Jovens e
Adultos (EJA), no auditório da sede administrativa da Funec, no bairro
Eldorado.
Sobrevivente do Holocausto visita Contagem
Encontro com estudantes, homenagem e lançamento de livro marcam a passagem de Nanete Blitz Konig pela cidade
Contagem recebe nesta semana, durante
dois dias, a visita de Nanette Blitz Konig, sobrevivente do Holocausto e
amiga de Anne Frank . Durante sua passagem por Contagem, ela relembrará
seus encontros com a amiga alemã de origem judaica, que morreu aos 15
anos em um campo de concentração, e contará a todos um pouco o que foi o
"horror" da Segunda Guerra Mundial e a perseguição do nazismo aos
judeus.
Na quarta-feira (30/9), das 15h às 17h,
ela participará de colóquio com estudantes e educadores de escolas da
Rede Municipal de Ensino e da Fundação do Ensino de Contagem (Funec), no
hall principal do Shopping Contagem. Na oportunidade, ela também
lançará o livro "Memórias do Holocausto".
Na quinta-feira (1/10), entre 9h e 11h,
Nanette Konig será homenageada na Câmara dos Vereadores. Já, à noite, a
partir das 19h, ela cumpre a última agenda em Contagem, participando de
uma roda de conversa com estudantes da Funec e da Educação de Jovens e
Adultos (EJA), no auditório da sede administrativa da Funec, no bairro
Eldorado.
O prefeito Carlin Moura, defensor dos
direitos humanos, diz que Contagem se sente honrada por receber a visita
da senhora Nanette, que certamente levará a população contagense a
refletir sobre a importância de se construir uma sociedade mais justa,
pacífica e fraterna. "No ano em que o mundo lembra os 70 anos do fim da
segunda guerra mundial, é importante que a sociedade esteja sempre
atenta para que violações de direitos humanos do passado não voltem a
ser cometidas no presente".
A visita de uma sobrevivente do
Holocausto representa também uma oportunidade para que estudantes
aprofundem conhecimentos sobre fatos históricos que marcaram a
humanidade e mudaram o rumo do mundo sob vários aspectos, observa o
secretário-adjunto de Educação, Ademilson Ferreira. "A vinda de dona
Nanette certamente os levará a reflexão sobre vários temas atuais de
direitos humanos, inclusive, sobre as questões de exclusão social e de
discriminação em razão da nacionalidade, crença religiosa, etnia,
orientação sexual e opinião, violações essas que ocorrem, diariamente,
em diversos países do mundo".
De acordo com o secretário, a visita da
sobrevivente holandesa se insere ainda no contexto do "Projeto Cultura
de Paz e Mediação de Conflitos no Ambiente Escolar", que, em breve, será
implementado nas escolas da Rede Municipal de Ensino.
Durante o Holocausto, estima-se que 1,1
milhão de pessoas foram mortas em Auschwitz, a maioria judeus.
Prisioneiros de guerra poloneses, romanos e soviéticos, além de outras
nacionalidades, também foram vítimas. Eles foram mortos com gás,
fuzilados, enforcados e incinerados no campo, antes do Exército Vermelho
derrubar seus portões no inverno de 1945.
Biografia
Nanette Blitz Konig nasceu em 6 de abril
de 1929, em Amsterdã, Holanda. Sua família era de origem judia e seu
pai trabalhava no Banco de Amsterdã. Tinham uma vida normal até o
desencadear da Segunda Guerra Mundial.
A partir de maio de 1940, a Holanda é
ocupada pelo exército alemão e os nazistas começam a perseguir os
judeus. No início de outubro de 1941, os alunos judeus têm que
frequentar escolas separadas dos outros e é nessa ocasião que Nanette
torna-se colega de classe de Anne Frank, no Liceu Judaico.
Em setembro de 1943, a família Blitz é
presa e levada para o campo de transição de Westerbork. Em 15 de
fevereiro de 1944, Nanette, seus pais e seu irmão são deportados para o
campo de concentração de Bergen-Belsen. Neste campo, a família Blitz é
enviada para uma parte conhecida como "Sternlager", onde, às vezes,
prisioneiros comuns eram trocados por soldados alemães prisioneiros.
Em janeiro de 1945, Nanette é enviada
para outra parte do campo de Bergen-Belsen, conhecida como campo pequeno
para mulheres. De lá, ela vê Anne no campo grande de mulheres, através
da cerca de arame farpado. Estes dois campos tornam-se um só, depois que
a cerca de arame farpado é retirada, em fevereiro de 1945.
No final de novembro de 1944, o pai de
Nanette morre de exaustão e doenças. No início de dezembro, o irmão de
Nanette e sua mãe são transferidos de Bergen-Belsen e ela permanece lá
sozinha.
Sua mãe morre no trem cinco dias depois
que parte do campo de concentração Beendorf. O irmão dela morre no campo
de concentração de Oranienburg.
Nanette sobrevive a Bergen- Belsen e é
salva pelo major britânico Leonardo Berney, hoje com 93 anos. Depois da
guerra, ela passou três anos hospitalizada por ter contraído tifo,
doença que matou Anne Frank. Nesta época, ela recebe de Otto Frank um
exemplar do livro escrito por Anne Frank - "Het Achterhuis"(O Anexo
Secreto).
Quando se recuperou, foi morar na Inglaterra, onde conheceu o atual marido, John Konig, que é húngaro. Em 1953, os dois se casaram e mudaram para o Brasil logo em seguida. Ela e John têm três filhos, seis netos e quatro bisnetos. Nanette hoje segue dando palestras e falando sobre o Holocausto pelo mundo.
Quando se recuperou, foi morar na Inglaterra, onde conheceu o atual marido, John Konig, que é húngaro. Em 1953, os dois se casaram e mudaram para o Brasil logo em seguida. Ela e John têm três filhos, seis netos e quatro bisnetos. Nanette hoje segue dando palestras e falando sobre o Holocausto pelo mundo.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Contagem busca opinião das famílias para aprimorar ações inclusivas nas escolas
Diante da proposta de repensar a inclusão na
rede municipal de ensino, a Prefeitura de Contagem promoveu o 1º
Encontro de Familiares de Estudantes com Deficiência. Reflexões
sobre desafios da interação desse público no ambiente escolar
nortearam os debates conduzidos pela Secretaria de Educação
(Seduc), no dia 18/9, durante evento que reuniu mais de 200 pessoas,
na sede administrativa da Funec, no Eldorado.
Atualmente, mais de 1.300 educandos com
deficiência são atendidos nas unidades escolares da rede da
prefeitura. A diretora de Inclusão da Seduc, Sebastiana Rangel,
enfatizou que o encontro foi apenas o primeiro de uma série prevista
para ocorrer com familiares de estudantes de todas regiões da
cidade. “ A nossa ideia é instituir um fórum permanente de
discussões, entre pais, professores, pedagogos e dirigentes, para
aprimorarmos ações inclusivas que contribuam para o desenvolvimento
de todos educandos com deficiência matriculados na rede”,
acrescentou.
O palestrante do encontro, psicólogo e doutor em
psicanálise, Manuel Vázquez Gil, ao salientar pontos da legislação
que trata dos direitos da pessoa com deficiência, lembrou que
“qualquer instituição que impeça o acesso, a permanência, e a
participação do educando com deficiência nas atividades escolares
pode ser penalizada”. A punição pode ser estendida também às
famílias que deixam de matricular e assegurar estudos aos filhos
com deficiência, completou o especialista.
A necessidade de acompanhante ao estudante com
deficiência em sala de aula, tema que sempre suscita dúvida e
polêmica, também foi abordado no encontro.Para Michele Musa Lopes,
mãe de Charles, 10, estudante com autismo atendido na Escola
Municipal Vasco Pinto da Fonseca, “ a presença de um mediador' é
fundamental para acompanhar e estimular o desenvolvimento do
estudante autista”.
Já Ana Paula Eustáquio Ribeiro Pereira, também
mãe de estudante autista, tem outra opinião. “Meu próprio filho
dispensou a presença da estagiária em sala de aula e isso não tem
afetado o seu desenvolvimento, até então. Acho que ele quer se
sentir como os demais coleguinhas, sem acompanhantes para as
atividades da escola”, frisa a mãe de Natã Walad, 9, aluno da
Escola Municipal Domingos José Diniz Costa Belém.
Com conhecimento de causa, por também conviver
com filho autista, o palestrante Manuel Vázquez, lembrou que todo
pai e toda mãe quer o melhor para o filho, mas dependendo da
deficiência, a presença de um monitor pode impedir a conquista da
autonomia. Para ele, a definição da necessidade da presença do
acompanhante deve ser da escola, pois é quem observa o cotidiano do
estudante, “ e consegue apontar as limitações e as
potencialidades de cada aluno”.
Suporte
Atualmente, a prefeitura mantém, além de 60
cuidadores, 500 estagiários, que atuam como auxiliares de Apoio à
Inclusão da Pessoa com Deficiência nas escolas da rede municipal
de ensino. Eles recebem formação, periodicamente , para aprimorar
cada vez mais as ações inclusivas no ambiente escolar. Nos últimos
dias 14, 17 e 18/9, por exemplo, a Secretaria de Educação
promoveu formação para os estagiários, com atividades no
auditório do Centec.
Ações inclusivas comprovam pioneirismo de Contagem na Educação Infantil
Diante da recente exigência do Ministério da
Educação para que os municípios estendam o Atendimento
Educacional Especializado (AEE) à educação infantil, Contagem,
mais uma vez, comprova pioneirismo na inclusão. Funciona na cidade
desde o início do ano, o AEE Móvel, serviço disponibilizado pela
prefeitura para apoiar e dar suporte às crianças com deficiência
atendidas nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis).
Ao todo, já são 89 crianças de 16 unidades
beneficiadas pela iniciativa. “Mais uma vez, Contagem saiu na
frente . Até 2016, nossa meta é que o AEE Móvel atenda cem por
cento dos Cemeis (37 unidades), que juntos têm matriculados 169
estudantes com deficiência”, ressalta o secretário de Educação,
professor Ramon.
De acordo com o secretário, o trabalho é
desenvolvido por quatro professoraes de AEE, selecionadas
especificamente para atuar não só com as crianças, como também
com as famílias e as escolas que atendem educandos de zero a 4 anos.
“ Essas profissionais visitam as unidades, semanalmente, de acordo
com agenda programada pela diretoria de Inclusão da Seduc”.
Mãe do estudante Pedro, de quase 5 anos, atendido
no Cemei Campo Alto, na Regional Petrolândia, Kárita de Oliveira
Souza Barros, representa uma das famílias que aprova o AEE Móvel, e
acompanha com satisfação os avanços do filho. “ Percebo que
ele desenvolveu demais em aspectos importantes para um autista, como
por exemplo na comunicação pelo olhar, na compreensão de comandos
e, até mesmo, no comportamento. Ele está mais sociável”.
O filho de Kárita, que também nasceu com baixa
visão, foi contemplado pela prefeitura, no início deste ano, com um
kit específico para facilitar o seu dia a dia nas atividades
escolares, outra iniciativa de ensino inclusivo elogiado pela mãe,
que também é educadora.
Para a dirigente do Cemei Icaivera, Ana Carla
Carvalho de Souza, a assessoria de profissionais de AEE aponta
caminhos para que as escolas possam acolher melhor as crianças com
deficiência. “Na nossa unidade, por exemplo, temos crianças com
deficiências variadas como paralisia cerebral, autismo,
hidrocefalia, que exigem intervençôes diferenciadas”, diz a
dirigente.
A proposta Curricular da Educação Infantil no
país tem como pilares o educar, cuidar e o brincar, cuja ideia
principal é garantir experiências que promovam o relacionamento e
a interação das crianças.Nesse aspecto, explica a diretora de
Inclusão da Seduc, Sebastiana Rangel, o AEE busca remover as
barreiras que impedem a plena participação da criança no ambiente
escolar, identifica suas necessidades especificas e, junto com a
escola e família, constroi estratégias para o seu
desenvolvimento.
Políticas de Inclusão
Contagem atende atualmente , além de 169
crianças com deficiência matriculadas na Educação Infantil,
outros 1.134 estudantes com deficiência no Ensino Fundamental na
Rede Municipal de Ensino.
A série de ações para aprimorar a educação
inclusiva nas unidades da rede, envolve o trabalho de um quadro de
profissionais capacitados, em frequente formação continuada.
Além dos 60 cuidadores, que auxiliam estudantes com limitações físicas mais graves nas atividades de vida diária, 500 estagiários e 47 instrutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) atuam para dar suporte pedagógico aos educadores no trabalho com esses educandos.
A Política de Inclusão dos Estudantes com
Deficiência na rede de Contagem inclui também o funcionamento de 24
Salas de Recursos Multifuncionais, espaço dotado de material de
tecnologia assistida, para atender as mais variadas especificidades
da deficiência. Cada sala possibilita o atendimento de,
aproximadamente, 25 estudantes.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Prefeito e atletas do vôlei visitam Cemei Cândida Ferreira
Crianças aprenderam sobre vôlei de praia e foram convidadas a participar da segunda etapa do Circuito Brasileiro
Apesar do vôlei já ser um esporte tradicional em Contagem, a modalidade de praia ainda é novidade para muita gente. Com o intuito de promover o esporte, a Prefeitura de Contagem, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Banco do Brasil levaram quatro atletas, que participarão da segunda etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, ao Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Cândida Ferreira, na região da Ressaca, na tarde de quarta-feira (16/9).
Junto com as duas duplas de jogadoras, formadas por Fernanda Berti/Taiana e Tainá/Andressa, o prefeito Carlin Moura explicou às crianças que o município vai simular o litoral, mesmo não tendo mar. "O vôlei de praia nem sempre é próximo ao oceano, por isso nós estamos recebendo essas atletas. Elas vieram de longe para nos mostrar esse esporte maravilhoso, que nós já conhecemos um pouco aqui na cidade".
Segundo a diretora da unidade, Ana Paula
Pereira de Castro, os cerca de 170 estudantes da escola receberam
orientações durante a semana sobre o vôlei de praia, com trabalhos em
sala de aula e atividades lúdicas. O objetivo foi introduzir os alunos
no universo do esporte e ensinar como funciona a prática. "Para nós foi
uma surpresa muito positiva essa visita. É um incentivo para todas as
crianças. Nós procuramos sempre estimular nossos alunos à prática
esportiva. Também fizemos um trabalho com eles sobre a modalidade e,
hoje, vimos que eles aprenderam bastante, já que souberam responder às
perguntas do prefeito", contou Ana Paula.
A secretária de Esporte, Lazer e
Juventude, Sílvia Messias (Silvinha Dudu), também aproveitou a
oportunidade para mostrar às crianças o papel do esporte. "Como o
prefeito sempre diz, a nossa cidade já está acostumada ao vôlei, temos
um carinho especial por essa modalidade. É bom que vocês conheçam e
pratiquem, porque esporte é saúde. É disso que Contagem precisa".
As crianças do Cemei retribuíram a
visita com duas apresentações musicais, que farão parte da festa da
família, neste fim de semana. A atleta Fernanda Berti agradeceu a
performance e pediu apoio dos alunos nos jogos. "Eu gostei muito da
apresentação e espero ver todos vocês lá, torcendo por nós. Estou muito
feliz de estar em Minas Gerais novamente, eu já morei aqui e sei que é
um ótimo lugar para o vôlei".
Para o administrador da Regional
Ressaca, José Carlos Menezes, a presença do evento na região será muito
benéfica para o público. "É um prazer sediarmos a realização desta
competição inédita no município. Tenho certeza que ela será um estímulo
para todos os que forem assistir", afirmou.
Também participaram da visita o
diretor-geral de Esporte, Lazer e Juventude, Antônio Carlos (Kaká); a
secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Letícia da Penha; o chefe de
Gabinete, Farley Lima; e o administrador da Regional Nacional, Thalys
Marcelo Marques.
Sessão de autógrafos
Os visitantes do Shopping Contagem
também tiveram nesta quarta-feira (16/9) o primeiro contato com o
Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. A medalha de bronze nas
Olimpíadas de Londres, Juliana, e a jogadora Maria Elisa, também
experiente em Jogos Olímpicos, participaram de uma sessão de autógrafos,
em que foram distribuídos camisetas e bonés. O público ainda teve a
chance de tirar fotos com as atletas.
"Esse evento é muito bom para
divulgarmos o circuito, que nunca aconteceu em Contagem. Aqui recebemos
também o carinho dos torcedores, algo que é maravilhoso para nós e nos
incentiva. Eu ainda vou contar com uma torcida especial para mim, já que
tenho família em Belo Horizonte", explicou Maria Elisa.
As amigas Sabelle Morais Gomes e Bárbara
Duarte Miranda, que são fãs de vôlei, aproveitaram a oportunidade para
cumprimentar a dupla. "Sempre acompanhamos o vôlei. Nós ficamos sabendo
que vai ter o circuito e estaremos lá na sexta-feira", explicou Bárbara.
Já o estudante Bernardo Tadeu Ferreira
Valério contou que "sempre que consigo assisto aos jogos da Maria Elisa e
até já fui em alguns jogos. Ela tem muitas chances de vencer e estarei
na torcida, junto com a minha família".
As disputas do Circuito Brasileiro de
Vôlei de Praia acontecem desta quinta-feira (17/9) até domingo (20/9),
no Parque Linear do Sarandi. A entrada é franca.
Contagem incentiva inclusão de estudantes surdos
Valorização da Libras integrou as discussões entre os deficientes, familiares e comunidade escolar
No mês em que se comemora o Dia Nacional
do Surdo (26/9), estudantes com deficiência auditiva da Rede Municipal
de Ensino, familiares e comunidade se reuniram para troca de ideias
sobre a importância do aprendizado da Língua Brasileira de Sinais
(Libras). Promovido pela Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria
de Educação (Seduc) e pela Sociedade Cultural e Religiosa de Minas
Gerais (SCRMG), instituição parceira responsável pelo contrato de
tradutores e intérpretes que atuam nas escolas, o evento ocorreu no
sábado (12/9), na Escola Municipal Vasco Pinto da Fonseca, no Eldorado.
O encontro foi pautado por momentos de
socialização, inclusão e integração, com realização de palestra,
oficinas e teatro. A peça "Alice no Mundo dos Surdos", encenada por
alunos surdos e ouvintes, levou o público, de quase 200 pessoas, a
refletir sobre o desafio da interação de quem tem deficiência auditiva.
O secretário de Educação, professor
Ramon, presente ao evento, lembrou que "ser deficiente não significa que
tem que ser tratado com diferença". Atualmente, 55 estudantes surdos e
com baixa audição são atendidos na Rede Municipal de Ensino. "Para que
tenham acesso ao aprendizado, de forma igualitária aos colegas ouvintes,
eles são acompanhados em sala de aula, por um grupo de tradutores e
intérpretes de Libras, contratados pela prefeitura", acrescentou.
A socialização em Contagem envolve,
ainda, o incentivo ao aprendizado de Libras de todos que integram o
cotidiano do educando surdo. "Toda semana, dentro das escolas onde há
alunos surdos, nossa equipe oferece o ensino básico de Libras para
familiares, professores e colegas interessados em aprimorar a
comunicação com quem tem deficiência auditiva", revela a diretora de
Inclusão da Seduc, Sebastiana Rangel.
Talles Yuri Rodrigues, 14, sente-se
totalmente integrado à Escola Municipal Vasco Pinto da Fonseca, onde
estuda há sete anos. A mãe de Talles, Zaira Taísa Barbosa, comparou a
evolução do filho, antes, em uma escola da rede particular; e depois;
após ingresso em uma escola da Rede Municipal de Contagem. "A presença
do tradutor e do intérprete faz muita diferença. Ele desenvolveu demais,
conquistou mais autonomia, faz os deveres de casa sozinho, tem prazer
em vir para a escola. Aqui, ele está totalmente incluído".
Escolas bilíngues
Estudos apontam que 90% dos surdos nascem em famílias de ouvintes, portanto, isso é um dificultador nas comunicações, analisa a tradutora e intérprete de Libras da SCRMG, Heldea Angela dos Santos Braga. "Normalmente, o surdo só vê boca mexendo. Há um equívoco dos familiares, ao acreditar que o deficiente auditivo entende a fala. Na verdade, o que ele entende são os gestos".
Para tentar minimizar as dificuldades enfrentadas pelos surdos, a legislação estabelece que haja "respeito ao ensino dos surdos na Língua Brasileira de Sinais como sua primeira língua e na língua portuguesa como a segunda língua, ou seja, escolas bilíngues". Essa é a principal bandeira de reivindicação dos surdos do país no "Setembro Azul", denominação dada pela Comunidade Surda para chamar atenção para o 26 de setembro, Dia Nacional do Surdo.
Escolas bilíngues
Estudos apontam que 90% dos surdos nascem em famílias de ouvintes, portanto, isso é um dificultador nas comunicações, analisa a tradutora e intérprete de Libras da SCRMG, Heldea Angela dos Santos Braga. "Normalmente, o surdo só vê boca mexendo. Há um equívoco dos familiares, ao acreditar que o deficiente auditivo entende a fala. Na verdade, o que ele entende são os gestos".
Para tentar minimizar as dificuldades enfrentadas pelos surdos, a legislação estabelece que haja "respeito ao ensino dos surdos na Língua Brasileira de Sinais como sua primeira língua e na língua portuguesa como a segunda língua, ou seja, escolas bilíngues". Essa é a principal bandeira de reivindicação dos surdos do país no "Setembro Azul", denominação dada pela Comunidade Surda para chamar atenção para o 26 de setembro, Dia Nacional do Surdo.
Em Contagem, de acordo com Heldea Braga,
a data será celebrada com uma caminhada na avenida João César de
Oliveira, no bairro Eldorado, às 9h, partindo do Centro de Consultas
Especializadas Iria Diniz, ponto de concentração, até a altura do Big
Shopping.
A Comunidade Surda conquistou o reconhecimento legal de sua língua, a Língua Brasileira de Sinais (Libras), com a Lei Nº 10.436 de 24 de abril de 2002 e o Decreto Federal Nº 5.626/2005, onde se reconhece a Libras, como uma língua natural das pessoas surdas do Brasil.
A Comunidade Surda conquistou o reconhecimento legal de sua língua, a Língua Brasileira de Sinais (Libras), com a Lei Nº 10.436 de 24 de abril de 2002 e o Decreto Federal Nº 5.626/2005, onde se reconhece a Libras, como uma língua natural das pessoas surdas do Brasil.
Parceria possibilita reabertura de Telecentro da CeasaMinas
Curso de informática vai propiciar a inclusão digital de trabalhadores e alunos do núcleo da EJA do entreposto
A Prefeitura de Contagem trabalha para
ampliar ações de inclusão social e digital no município. Na quarta-feira
(9/9), a Ceasa Minas pôde retomar o Projeto Telecentro, que se
encontrava desativado, graças a uma parceria com a Secretaria de
Educação (Seduc). A princípio 60 pessoas serão beneficiadas com as aulas
de informática. A maioria é constituída de trabalhadores, como
carregadores e ajudantes de caminhão, com destaque para imigrantes
haitianos e, ainda, por alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que
estudam no anexo da Escola Municipal Cel. Joaquim Antônio da Rocha,
instalado no local (denominado Escola Cidadã Ceasa).
O secretário de Educação, professor
Ramon, presente na aula inaugural do Telecentro, agradeceu a parceria
com a CeasaMinas, lembrando que não há como retroceder da era digital.
"O conhecimento em informática passou a ser uma exigência básica na
maioria dos empregos e concursos públicos, por isso não tem como ficar
de fora desse aprendizado".
O coordenador do Comitê de
Responsabilidade Social/ Empresarial do entreposto, Celso Eustáquio de
Souza, parabenizou a prefeitura por levar a educação a espaços
alternativos da cidade e, assim, possibilitar que mais pessoas tenham
acesso a conhecimentos. "Já há alguns anos, nossos trabalhadores que
chegam na CeasaMinas, ainda de madrugada, puderam voltar a estudar,
porque a Secretaria de Educação disponibiliza aqui a oferta de EJA.
Agora também serão incluídos na era digital".
O haitiano Frantz Casimr, 35, que
trabalha como carregador na CeasaMinas, está entre os 60 matriculados no
curso de informática do Telecentro. Ele tem como meta melhorar a
empregabilidade. "Quero aprender informática para buscar novas
oportunidades no mercado de trabalho", destacou o imigrante que chegou
ao Brasil há quase um ano e meio, e vive na região do Nacional, com a
esposa e dois filhos.
Richard Simões, 17, também está com boas
expectativas para aprofundar os conhecimentos sobre informática. Ele,
que já cursa a EJA, no núcleo da CeasaMinas, só tem elogios ao espaço.
"Esta escola me transformou. É uma escola diferenciada, comparada com
outras por onde passei. Os professores são mais atenciosos, nós não
voltamos com dúvida para casa. Por isso, as minhas expectativas com
relação às aulas de informática, são as melhores possíveis".
Curso
Pela parceria firmada, coube à Secretaria de Educação (Seduc) disponibilizar o professor para a regência das aulas de informática, além do fornecimento do material didático. A certificação também será expedida pela Seduc, no final do curso, previsto para ocorrer em dezembro.
Pela parceria firmada, coube à Secretaria de Educação (Seduc) disponibilizar o professor para a regência das aulas de informática, além do fornecimento do material didático. A certificação também será expedida pela Seduc, no final do curso, previsto para ocorrer em dezembro.
Já à CeasaMinas, coube a cessão do
espaço físico e dos computadores. O Telecentro foi equipado com máquinas
fornecidas pelo governo federal há mais de cinco anos.
Com duração de 80 horas, inicialmente, o curso terá quatro turmas, podendo ter esse número ampliado, conforme demanda. Cada turma terá duas aulas semanais, à tarde, com duração de uma hora e meia, cada.
Com duração de 80 horas, inicialmente, o curso terá quatro turmas, podendo ter esse número ampliado, conforme demanda. Cada turma terá duas aulas semanais, à tarde, com duração de uma hora e meia, cada.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Seduc realiza aula inaugural dos Gts 2015
A Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), via Departamento de Diversidade e Ações Afirmativas (Decadi), trabalha para consolidar discussões e projetos sobre as temáticas da diversidade, étnico-racial e outras questões transversais nas unidades escolares. Para isso, é realizada a formação continuada de professores, na modalidade de Grupos de Trabalho (Gts). No último dia 13/8, ocorreu a aula inaugural de quatro Gts que, neste ano, envolvem 200 educadores da rede municipal de ensino e da Fundação de Ensino de Contagem (Funec).
O evento, no auditório da PUC Contagem, contou
com a presença do secretário de Educação, professor Ramon, e de
representantes dos órgãos parceiros. As boas vindas aos
participantes da aula inaugural ficaram por conta de integrantes do
Projeto Educação pelo Tambor, que deram um show de dança e
percussão.
O secretário Ramon falou da importância de se
fomentar discussões nas escolas, pois as unidades retratam a
diversidade e a complexidade do que ocorre na sociedade. “Por isso,
o debate tem que ser contínuo e os educadores devem estar preparados
para lidar com essa movimentação social. Não podemos retroceder
nos avanços”, enfatizou.
A secretária de Direitos Humanos e Cidadania,
Letícia da Penha Guimarães, que também prestigiou o evento,
cumprimentou a Seduc pela preocupação com a formação de pessoas
conscientes para discussão de “pautas boas e importantes”, não
só para a escola, como também para toda a cidade.
Representando o presidente da Funec, Hugo Vilaça,
a diretora-geral do Departamento Educacional da instituição, Luzia
Moreira, parabenizou o Decadi pela realização dos GTs. "
Nossos professores nos cobram os Grupos de Trabalho. Para a Funec,
seria muito difícil promover uma formação dessa natureza, sem o
apoio de vocês”. Ao falar da importância da escola inclusiva, ela
destacou que a Funec disponibiliza uma cota de 70 vagas para
estudantes com deficiência, mas lamentavelmente, as famílias ainda
desconhecem o fato e os filhos acabam deixando de usufruir desse
benefício. Luzia Moreira informou ainda que a Funec já se encontra
no processo de construção da cota para negros.
Grupos de Trabalho 2015
De acordo com o diretor do Decadi, João Alves, os
Gts, além de promover a formação continuada, contribuem para
potencializar e dar visibilidade aos acervos dos materiais sobre as
temáticas existentes nas escolas. “Também valorizam as atividades
desenvolvidas pelos professores em seus locais de trabalho, uma vez
que parte da carga horária é destinada à construção de projetos
pedagógicos”.
Os Gts/2015 contemplam as temáticas Educação
para as Relações Étnico-Raciais; Gênero, Sexualidade e
Diversidade Sexual; Étnico-Racial - turma de Continuidade e, ainda,
uma das inovações deste ano que é o GT intersetorial, destinado
às Temáticas Transversais. Esse GT abordará a relação entre a
Educação e assuntos contemporâneos tais como Segurança Pública,
Educação Ambiental, Educação para Trânsito, dentre outros.
Com duração de 60 horas (sendo 36h presenciais e
24h de projeto de intervenção), os Gts terão nove encontros,
envolvendo aproximadamente 200 educadores, distribuídos em oito
turmas. Cada temática será trabalhada por duas turmas, manhã e
tarde.
Para as questões etnico-raciais, a formação
contará com professora Rosa Margarida Carvalho, pós-graduada em
Estudos Africanos e Afro Brasileiros pela PUC-MG. Para as questões
de gênero, sexualidade e diversidade sexual a formação será
conduzida pela professora e psicologa Cláudia Natividade, doutora
em Estudos Linguísticos na linha de pesquisa de "Análise do
Discurso e do Texto" da Faculdade de Letras de UFMG.
Já os temas tranversais, cada encontro ficará a
cargo dos órgãos parceiros. Para tratar de assuntos tão
diversos, a Seduc contará com a parceria das secretarias
municipais de Direitos Humanos e Cidadania; Defesa Social; Meio
Ambiente e Sustentabilidade; da Pessoa com Deficiência, Mobilidade
Reduzida e Atenção ao Idoso; e, ainda, com as coordenadorias de
Políticas para Mulheres; e de Promoção da Igualdade Racial, além
da Transcon, Procon e Defesa Civil.
Outra inovação importante, neste ano, segundo a
Seduc é a parceria com PUC-Minas para realização da maioria das
atividades dos Gts, sendo que a certificação também contará com a
chancela da instituição.
O encerramento dos Gts está marcado para 10 de
dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Palestra
Doutora em Ciências Sociais pela PUC-MG, a
professora Júlia Calvo, conduziu a palestra do encontro, abordando a
importância de se trabalhar bem as diferenças no ambiente escolar.
Para ela, é impossível realizar esse trabalho sem pensar no
currículo, o qual deve caminhar junto com as mudanças ocorridas na
sociedade. “A diferença deve estar vinculada a uma questão de
cidadania, pois uma afirmação de direito”, enfatiza .
A especialista lembra que o espaço escolar é
onde ocorre as lutas em todas as esferas, quer seja de gênero, raça,
classe social, dentre outras. Assim, o educador tem que estar
preparado para interpretar e relacionar com isso, “esclarecendo e
legitimando essas lutas”. Mas o que ocorre, na maioria das vezes,
segundo a palestrante, que “o educador acaba sendo engessado dentro
do sistema e não fazendo a diferença”.
Negro em Foco e Gênese
O diretor do Decadi, João Alves, explica que “é
nessa perspectiva, de evitar o engessamento do professor, que a Seduc
vem dando continuidade ao aos Programas Negro em Foco e Gênese”.
O Programa Negro em Foco, institucionalizado em
2006, tem como principal objetivo consolidar estratégias no âmbito
municipal que grantam a implementação da Lei 10.639 de 2003, para
efetivar uma pedagogia anti-racista e políticas de Promoção da
Igualdade Racial.
O Programa Gênese (Gênero, Sexualidade e
Educação), que foi institucionalizado em 2007, tem como principais
objetivos a construção e implementação de políticas educacionais
voltadas para o combate a homofobia e ao sexismo, a valorização da
diversidade e a garantia de uma escola democrática e inclusiva.
Em 2015 está sendo implantado o Projeto Escola
Sem Fronteiras para promover a integração social e cultural de
imigrantes e estrangeiros no município. “Propõe garantir o acesso
à educação, além de ações inclusivas para as populações
itinerantes e imigrantes, por meio de articulações entre ambientes
comunitário,públicos e privados” esclarece o diretor do Decadi.
Ambos programas e o projeto têm como eixos comuns
a formação continuada de educadores, a articulação e parcerias
com os movimentos sociais e as universidades, a ampliação do acervo
das bibliotecas escolares com as respectivas temáticas, e as ações
intersetoriais comas demais secretarias e autarquias da administração
pública municipal.
Assinada Ordem de Serviço para ampliação do Marista
Colégio, que funciona em espaço público, ganhará quatro novas salas para atender ex-alunos da E.M. Francisco Borges da Fonseca
A Prefeitura de Contagem assinou, na
tarde da quarta-feira (13/8), a Ordem de Serviço (OS) para ampliação do
Colégio Marista Champagnat de Contagem, no bairro Cinco. Quatro novas
salas serão construídas para acomodar os 90 alunos do quarto ano
oriundos da Escola Municipal Francisco Borges Fonseca, assegurando assim
uma infraestrutura fixa para as futuras turmas que também serão
transferidas para o Marista.
O colégio particular funciona no prédio
da antiga Escola Municipal Professora Maria Olintha, e abriga apenas
estudantes que vivem na região e se encontram em situação de
vulnerabilidade social. O instituto também distribui, gratuitamente,
uniforme, merenda e materiais escolares para todos os alunos. A parceria
entre a prefeitura e o Marista foi firmada há cinco anos e,
recentemente, recebeu um termo aditivo para sua continuação.
Após assinar a Ordem de Serviço, o
prefeito Carlin destacou a importância de se investir em educação, uma
das principais preocupações de seu governo. "O estudante é a semente que
faz germinar uma nova sociedade. A missão dos estudantes é construir
uma sociedade de igualdade, por isso, precisamos nos dedicar à educação.
Essa parceria é de muito sucesso. Temos interesse em mantê-la e
ampliá-la. Com a educação, todo o país ganha", afirmou.
Para a diretora do Marista, Maria Lúcia Almeida, a união da escola e da prefeitura traz um ganhos para os dois envolvidos. "O prédio acolhe a escola Marista, que se compromete, numa parceria com a prefeitura, a garantir uma educação de qualidade a todas as crianças, efetivamente, proporcionando o que o atual governo já vem buscando", explicou.
Para a diretora do Marista, Maria Lúcia Almeida, a união da escola e da prefeitura traz um ganhos para os dois envolvidos. "O prédio acolhe a escola Marista, que se compromete, numa parceria com a prefeitura, a garantir uma educação de qualidade a todas as crianças, efetivamente, proporcionando o que o atual governo já vem buscando", explicou.
O secretário de Educação, professor
Ramon, também frisou os frutos colhidos com o convênio firmado. "O
processo de transição da antiga Escola Municipal Professora Maria
Olintha para o Marista foi bem-sucedido, e isso faz com que a Secretaria
de Educação defenda a parceria, já que os Maristas chegaram, em um ato
filantrópico, para dar suporte à ampliação do atendimento da rede
pública".
A Secretaria de Obras e Serviços Urbanos
é a responsável pelo projeto de ampliação da escola. "É motivo de muito
orgulho estar aqui hoje por se tratar de uma obra de educação, pois ela
forma cidadãos e esse é nosso dever", pontuou o secretário de Obras e
Serviços Urbanos, Mário Sérgio Corrêa.
A empresa vencedora da licitação, que
vai executar o serviço, tem até novembro para entregar as novas salas.
Cada espaço terá 42 metros quadrados e serão investidos,
aproximadamente, R$ 334 mil.
A mãe do aluno Gustavo, Patrícia Rocha,
elogiou a iniciativa de criar um espaço próprio para os estudantes
oriundos da E.M. Francisco Borges da Fonseca, pois trará mais
tranquilidade aos pais. "Fiquei feliz demais com a construção das novas
salas. A estrutura da escola é muito boa e gosto muito do respeito e a
seriedade com que nos tratam. Você deixa seu filho na escola sabendo que
ele está em segurança", avaliou.
Também estiveram presentes à solenidade o
vice-prefeito João Guedes; o chefe de Gabinete, Farley Lima; a
secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Letícia da Penha; e os
vereadores Alex Chiodi e Jair Tropical.
REPÓRTER: Débora Ferreira
FOTO CRÉDITO: Ricardo Lima
PUBLICAÇÃO: 13/08/2015 18:33:32
Prefeito recebe vencedores de concurso cultural
O prefeito Carlin Moura recebeu, na
sexta-feira (7/8), os 11 estudantes vencedores do Concurso Intercâmbio
Cultural Contagem das Letras. Eles foram premiados com uma viagem de
cinco dias à capital do Uruguai, Montevidéu, acompanhados de
professores, que ocorrerá em meados de outubro. Os ganhadores são alunos
da Rede Municipal de Ensino, incluindo estudantes do 3º ciclo do ensino
fundamental (12 a 14 anos), da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do
ensino médio, ofertado pela Fundação de Ensino de Contagem (Funec). A
competição contou com a participação de 51 unidades escolares.
Carlin Moura parabenizou os vencedores e
destacou a participação e o envolvimento dos professores e alunos na
atividade. "O concurso tem importância não apenas pela viagem em si, mas
se valoriza pela oportunidade de colocar os estudantes em contato com
uma cultura semelhante a nossa, porém com alguns aspectos diferentes",
afirmou.
O secretário de Educação, professor
Ramon, informou que o concurso é uma iniciativa inédita no município. "É
mais uma ação que comprova que o atual governo não mede esforços para
elevar a qualidade da educação e valorizar os profissionais que atuam na
Rede Municipal de Ensino".
Ramon lembrou, ainda, que o concurso tem
caráter recreativo cultural e visa, sobretudo, estreitar o vínculo e
fortalecer os diálogos entre as duas cidades. "A ideia, também, é
despertar, em nossos estudantes, o interesse e a curiosidade, além de
propiciar a eles a ampliação de conhecimentos", acrescentou o
secretário.
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Educação, 18.911 estudantes da rede e da Funec foram mobilizados para participar do evento, e conforme previsto no regulamento, as próprias escolas se encarregaram de fazer uma pré-seleção. Ao final, a organização recebeu 61 redações para chegar aos 11 finalistas.
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Educação, 18.911 estudantes da rede e da Funec foram mobilizados para participar do evento, e conforme previsto no regulamento, as próprias escolas se encarregaram de fazer uma pré-seleção. Ao final, a organização recebeu 61 redações para chegar aos 11 finalistas.
Iniciativa inédita
O Concurso de Intercâmbio Cultural Contagem/Montevidéu integra as ações do Plano de Relações Internacionais de Contagem. É uma realização da prefeitura, via Programa de Leitura Contagem das Letras, da Secretaria de Educação (Seduc), com apoio da Funec.
O Concurso de Intercâmbio Cultural Contagem/Montevidéu integra as ações do Plano de Relações Internacionais de Contagem. É uma realização da prefeitura, via Programa de Leitura Contagem das Letras, da Secretaria de Educação (Seduc), com apoio da Funec.
O processo teve início no final de maio
com a divulgação do edital. A primeira etapa, de caráter eliminatório e
classificatório, consistiu na produção de um texto dissertativo, ou
seja, uma redação, com a temática "Sou Contagem, sou do mundo, sou Minas
Gerais", cuja proposta foi permear a ideia de pertencimento e
valorização da cidade, Estado e país. Os textos foram produzidos no
período de 10 de junho a 8 de julho.
Motivo de Orgulho
A estudante da EJA, na Escola Municipal Dona Babita Camargos, na Sede, Aparecida Schleveis Lima, 54, se surpreendeu com a conquista do prêmio. "Entrei no concurso mais por incentivo do professor Marconi. Apesar de ter me empenhado ao máximo, não esperava ter minha redação escolhida entre as melhores. Ganhar uma viagem para fora do país, então, nunca havia passado pela minha cabeça", relatou a costureira que viu na EJA a oportunidade de retomar os estudos, no início deste ano.
A estudante da EJA, na Escola Municipal Dona Babita Camargos, na Sede, Aparecida Schleveis Lima, 54, se surpreendeu com a conquista do prêmio. "Entrei no concurso mais por incentivo do professor Marconi. Apesar de ter me empenhado ao máximo, não esperava ter minha redação escolhida entre as melhores. Ganhar uma viagem para fora do país, então, nunca havia passado pela minha cabeça", relatou a costureira que viu na EJA a oportunidade de retomar os estudos, no início deste ano.
Maria Clara de Souza Reis Ribeiro, 12,
seguiu à risca o tema da redação proposto pelo concurso e foi uma das
ganhadoras do prêmio, na categoria 3º ciclo do ensino fundamental.
Estudante da Escola Municipal José Ovídio Guerra, no bairro Eldorado, a
adolescente aguarda com ansiedade a viagem. Ela, que se diz amante da
leitura, vê no prêmio "mais uma chance para ampliar seus conhecimentos e
conhecer um pouco sobre a cultura do país vizinho".
Valquíria Peregrino, mãe da estudante
Carla Camila Santos Peregrino, 13, também aluna da Escola Municipal José
Ovídio Guerra e vencedora na categoria 3º ciclo do ensino fundamental
comemora o feito da filha. "Achei maravilhoso, estou muito orgulhosa.
Ela merece, sempre foi boa aluna e estudiosa. A viagem será mais uma
oportunidade de crescimento para ela", enfatizou.
Orgulhoso pela conquista do prêmio de
dois de seus alunos, o professor de sociologia da Funec, nas unidades
Alvorada e Nova Contagem, Frederico Alves Lopes, destacou que o concurso
foi recebido com muita empolgação. Segundo ele, os diretores e os
professores abraçaram a causa e incentivaram os alunos a dedicarem tempo
e imaginação na construção dos textos. "Fiquei muito satisfeito em
poder colaborar com meus alunos, pois até onde sei, este é um projeto
original nas escolas públicas de Contagem". O educador, que acompanhará
os estudantes Fernando Almeida de Jesus, 17, (Funec Alvorada); e
Kadimielle Marins, 14, (Funec Nova Contagem) durante a viagem ao
Uruguai, acredita que a experiência "vai ajudá-los a abrir a mente e
ampliar a visão crítica e cultural que têm sobre o mundo", concluiu.
Comitiva/Próximas Etapas
No período de 16 a 17 de julho, uma comitiva de Contagem, integrada pelo secretário-adjunto de Educação, Ademilson Ferreira; pela dirigente educacional do Programa de Leitura Contagem das Letras, Alessandra Soares; e pela diretora-geral do Departamento Educacional da Funec, Luzia Moreira, viajou ao Uruguai. O grupo foi conhecer de perto as instalações e acertar os últimos detalhes da estada dos professores e estudantes contagenses naquele país.
No período de 16 a 17 de julho, uma comitiva de Contagem, integrada pelo secretário-adjunto de Educação, Ademilson Ferreira; pela dirigente educacional do Programa de Leitura Contagem das Letras, Alessandra Soares; e pela diretora-geral do Departamento Educacional da Funec, Luzia Moreira, viajou ao Uruguai. O grupo foi conhecer de perto as instalações e acertar os últimos detalhes da estada dos professores e estudantes contagenses naquele país.
Mas até a data da viagem, marcada para
ocorrer entre os dias 12 e 16 de outubro, os vencedores do concurso
participarão de outras atividades para ampliar os conhecimentos sobre o
país vizinho.
No dia 25/8, está prevista a realização
de uma videoconferência. Na oportunidade, estudantes contagenses vão
interagir com cidadãos uruguaios, que participam e usufruem das
atividades ofertadas no Complexo SaCuDe, espaço municipal uruguaio, que
desenvolve projetos sociais nas áreas de cultura, saúde e esporte,
beneficiando 2. 500 moradores do bairro Zona de Casavalle, em
Montevidéu.
Em outubro, ocorre também a Semana de
Intercâmbio, quando Contagem receberá um grupo de uruguaios, para mais
atividades de interação com os contagenses.
Confira abaixo a relação dos estudantes vencedores do concurso e respectivos professores que ganharam a viagem para o Uruguai.
CATEGORIA
|
UNIDADE ESCOLAR
|
ESTUDANTE PREMIADO
|
EDUCADOR PREMIADO
|
3º CICLO
|
EM Bairro Tropical
|
João Pedro dos Santos
|
Simone Garofalo Carneiro
|
3º CICLO
|
EM José Ovídio Guerra
|
Carla Camila Santos Peregrino
|
Margareth Dias de Freitas
|
3º CICLO
|
EM José Ovídio Guerra
|
Maria Clara de Souza Reis Ribeiro
|
Leonardo Duarte Farias
|
3º CICLO
|
EM Machado de Assis
|
Sarah Aparecida Silva Leite
|
Renata Leite Latini Leão
|
3º CICLO
|
EM Profª. Ana Guedes Vieira
|
Yasmin Rodrigues da Silva Morais
|
Marta Cristina Trindade Cézar
|
EJA
|
EM Dona Babita Camargos
|
Aparecida Schleveis Lima
|
Marconi José de Carvalho
|
EJA
|
EM Glória Marques Diniz
|
Carmem Marta Pereira Carvalho
|
Josie Germino dos Santos de Assunção
|
EJA
|
EM Profª. Ana Guedes Vieira
|
Leide Ane da Silva
|
Maurício Elizeu da Fonseca
|
ENSINO MÉDIO
|
Funec Alvorada
|
Fernando Almeida de Jesus
|
Frederico Alves Lopes
|
ENSINO MÉDIO
|
Funec Nova Contagem
|
Kadimielle Marins Ferreira
|
Frederico Alves Lopes
|
ENSINO MÉDIO
|
Funec Novo Eldorado
|
Douglas Macedo Silva Costa
|
Sérgio Vaz Alkimim
|
REPÓRTER: Cristina Proença/Débora Ferreira
FOTO CRÉDITO: Ricardo Lima
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